Quero - 1942

I 4 oe • 1ten " OflJte ~AZEI penitência! Conselho que ressoa ., yt barbaramente em tímpanos juvenís ! Pa– lavra que, na rnoça cristã, provoca re– pugnância, como se fôra beberagem amarga. A juventude sonha com mimos, flo- res, aves, músicas, divertimentos, vestidos, bailes e a Penitência, com tanto de maiús– cula, parece mais de velhas recurvadas pelos achaques de que de jovens que procuram sorrisos na existência. J. F. C . B . Belém-Pará- Bras il 7 J. • C~ F. .. Entretanto, o tempo rv.o é de folgu êdos . Estamos na Quaresma e a Igreja rec lama de todos, sem distinção de sexo, id ade ou classe, alguns sofrimentos voluntários, como sejam os jejuns, as orações, as pri vações e outros sacrifíci os. Vi vemos num mundo di lacerado pe los bebedores de sangue, e a humanidade, da qu al somos so li dá rios, exige um tributo de lágrimas sôbre os seus males, embora êstes não nos atin j am diretamente. A Peni tência não é somente, hoje em dia, uma obra de sa ntifi cação pessoal: é também uma ob ra de sa l vação social, pela reversibi – lidade dos mérit os. Ao ver a sua cidade si– tiada pelos as síri os, a ri ca e linda Judite, a quem nada fa ltava em seu paláci o, retirou - se (Co ncl ui na p ág in a 13)

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