Quero - 1942

CATEDRAIS ACAUDRAl D[ R[IMS ~ !SSE Rodin, o escultor: "N1J11ca vi moldLJra mais V / . rica para a lLJZ do só/ que os arcos do pórtico de Rl'ims. A Virf.!cm tri1J11/a no alto frontal: exaltaçcio da Mlllher, num gesto divino, nLJm harmonioso coneêrto dos homens e dos anjos - servos enamorados da sLJa Rainha. Vitória da doçLJra, apoteose da obediência." Um incêndio destruira a primitiva catedral e, em 1211, dava-se início à construção do novo templo, se- 1;u11do o plano de Jean d'Orbais, convidado pelo arce– bispo para executar a que viria ser a célebre catedral de Reims. A arte !;Óti~a espiem/ia, enttlo, na elegância ali– gera de suas a1;whas ... Foi dada ú catj(fraf a forma dt! LJma crw: latina, com uma nm•e e um trunsepto; duas torres ladeiam a fachada principal, nu qual se abrem, monumentais, lrl's porias encimadas por um Jronlilo triangLJI rr. Artísticos vitrais e 11111a ornumentarao oplllenla, mas graciosa, Jazem desta ir:reja uma das mais swr– tuosas e imponentes do m1111do ; ndo sú a elegúncia - notr-se - mas também a .rnlidez maeceu a solicitude 3 J. F. e. 13_ Belém-Pará Bras il E BASILICAS IX do i11spirodo arquiteto : pil<Irt!s rcsiste11tes ~·e1;11ram o .,.-_ _ __,...,.._ ___ ______________: edifício, ficando, destarte, eqwlibrndo, pcrfertamen/l'. mio só na direção das linhas arr111itctónicas, como Tlll firmeza da base i11abc1lai•e/. As l[fllndl!s estúluus [Jll<' cercam a pv, ta t e11tra/ representam a Virgem e o anjo Gabriel, 11a cena da A1runáaç<1n. "Du !Jcau Diea" - chamam os fra11crses II um <los pórticos que, rl.'almente, justifica o titulo, oslen/1111do uma imagem de um je.sus, belíssimo, tie uma sereni– da<ft admiruvcl, abt!nçowulo cvm 11 mao direita e sus– tentando o gfobo com li esquerda. U 0LJtro pórtico, famb<'//1 formosíssimo, Ira;: em relh•n, 1111111 trnnJ, a figura dt S Sixto, primeínt bispo de Reims. t\ssim era li ci1tedr,1/ de Reims, uma das obras primas de Franra, 11111 dos maravilhosas monumenros (la Idade MMia e dos t ·mpos que prccede,am n Re– nascimento. ,1 arte gótict1 ai ost,•11/a, !J"Uwrdrrmcnte, os seus: recursos arq11itctó11icos dé graça e riqul!::a. Assim era!... Ah.' em /915 , um ataque imp~e– doso truncou-lhe as linhas lwrmoniosus. Rc::;taurwla,. dentro da simpatia e du temur,1 cnnwvida do mundo piedoso e artista, a c,Jfcdrtil de Reims guarda, ainda, como rtcordaçao do lt!írii'c/ Jla~,1/0, a sua admiral'el' Virgem, quelmutu, ferid,1. tal u ·a muli/,1dc1 da gaerro..

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