Quero - 1942

1 b 9 J. f. C. B. Belém- Pará-Brasil IJUVE UD DE H JE-L RSD A ANHÃ Laurita Pessôa Raja Gabaglia x Anita Lima Guerreiro de Castro lf o ir a q; ã o Que é a educação 1- A educação é a lenta ção do homem da infância. e progressiva forma– através das diversas etapas A creatura humana nasce num estado de absoluta dependência física e moral. Por si só o recem-nascido apenas sabe respirar e digerir. Se não lhe conservam e ali– mentam a vida nascente, perece rapidamente. Dá-se o nome de educacão física ao tra– balho de preservação e de ·conservação do corpo humano, desde o berço até a idade em que o homem, já formado, é capaz de provêr às exigencias da vida. A educacão física :ompreende "a corre– ção das taras· here-ditárias, a observância dos preceitos de higiene indi spen5avel á formação de um organismo robusto, a assistência na emergênl'.ia dolorosa da moléstia, a prática sa– dia dos exercícios desportivos", etc. E' j á tra– balho complexo e de long0 fôlego, êste que serve apenas, como pondera o P. Leonel franca, "para formar no homem um belo animal." "Mas o homem não é só isto, nem é prin– dpalmente isto." Possui, além da vida do corpo, a vida moral. Tem um espírito, um coração e uma vontade a se for111are111. Espírito, coração ,e vontade que, deixado s a si mesmos, nada mais seriam do que anarquia e confui>:í.o. Mais importai1te do que a educação fí– 'Sica é a educação psíquica do futuro homem. Só esta, em suma, merece realmente o nome de educacão no sentido etimológico da pala- . vra. Educere', levar para o alto, elevar. Se o fim da educação é formar a perso– nalidade humana, deve ser considerada como ..com_plernento necessá ri o da transmi são da vida , ped aóaica Afirma-o o Pe. Leonel Fr~nca num dos mais belo~ capítulos de O Divórâo: "Sem a educação, a geração é lll11 ato imperfeito, inutil e sem finalidade biológica." De que serve, em verdade, comunicar a vida à criança, sem lhe dar os meios de rea– liza-la um dia, na plenitude da maturidade? "Sem o concurso do trabalho educador, que comunica aos novos as antigas aquisi– ções dos séculos, o homem estaria condenado, na esterilidade de um esfôrço ingente, a reco– meçar eternamente as lutas para a submissão

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