Quero - 1942
J. f. C. B. 24 Be :ém-Pa rá- Brasil ~...,..._,-.-~~~ Bíbliotécas ínfa11iís LUCLA SENTES ' r Ão poderemos encontrar quadro mais ex– -1, prcssi\'o, que melhor defina o val or de um bom li vro , que aquele que nos apre– senta a religi ão cat ólica - Sant'Ana en– sinando sua filha , Maria Santíssi ma, a ilus– tra r a inteligência pel a lei tur a. Na sua leitura , a Grande Mestra, Pa– droe ira de todos_ aqueles que se dedicam ao nobre mi stér de ensinar, compreende perfei ta– mente o tezouro que representa a boa leitura, a l~i tura sã, aq_u ela que ilumina o esp irita, puri– fica os sen timentos, enriquece a inteli ~ê nci a pela aqui sição de novos conhecimentos, dando o bem estar, o confôrt o que sentimos ao ver– -~os rodea dos de bons e sinceros ami gos. Stm, porq ue o bom li vro é o noss o melhor amigo, o companheiro que sempre nos pro– porciona prazer. Sêndo ass im, todos nós, que temos ao nosso encargo a educação da infânci a, pro– porcionemos às cri anças ocas i ões de terem contac to com êsses amiguinhos que lhes tra– rão tão grandes va ntagens. Po rém não limi– temos êsse benefício ao simpl es exe rcíci o de leitura que faz parte dos nossos horári os es- --------- quanto à aplicação deficiente dos métodos com re lação ao ensi no do catec i smo , entre nós. Sabemos que existem perfeitas educaduras que já vêm seguindo os métodos modern os w m os melhores resultados . Então, que nos res ta fazer? Unificar êsse ens ino e, de um modo geral, torna-lo perfeito, transmitindo-o sob um ponto de vista mais humano. E isto só con– seguiremos se houver uma clara comp reensão desta necessidade, uma identidade de idea is em prol desta causa que reputamos de grande alcance moral. Proveitoso seria que, para a solução de- colares, procuremos estreitar mais e mais os laços de amizade que devem prender crianças e livros, criando bibliotécas infantis em todos os estabelecimentos de ensino, dando-lhes dêsse modo, ensejo de praticar a boa leitura '. Façamos dessas bibliotécas recantos en– cantados em que cada livro respresente um tezouro ~ão ~ó pelos conhecimentos que en– cerra como pelo cunho de boa moral que o caracteriza. Ao par dos livros did átic?s,. façamos s~r– gir as leituras recreativas, as inumeras re_v1s– tas infantis que tão grande soma ~e ensina– mentos também pod erão fornecer as nossas crianças. Realizando tão im~ortante in:ciativa, po– deremos melhor iluminar o cérebro de nossos pequeninos, dando-lhes ainda o hábito de ler, o amor aos livros, para que, mais tarde, quando a vida, na sua marcha vertiginosa·, surpreen– dê-los com suas amarguras e desditas, saibam buscar na boa leitura, na mais sublime de tôdas , que é a Leitra Sagrada, o bálsamo para suas máguas, o consôlo para suas dores. finitiva dêste urgente problema, fôssem apre– sentadas sugestões que pudessem traduzir as opini ões sôbre o mesmo, para que, depois de vistas e discutidas as razões, fôssem aponta– das as deficiências e fixados os melhores mei os para uma organização satisfatória. A A. P. P. C., temos certeza, obterá a primeira vitória com esta realização. As cau– sas divinas, mais cedo ou mais tarde, saem , vencedoras, tão infinita é a Graça Divina e não menor é a Fé que nos revi go ra o espírito, dando fôrça para trabalhar com abnegação para o triunfo da Igreja Católica.
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