Quero - 1942

• 23 J. F. C. B. Belém Pará Brasil ~ Associação Paraense de rrofessores Católicos • O problema do ensino doca– tecismo deve o ensino "o que a mestra diz é cr que está certo." Daí deduz-se que o sistema educativo religioso, como ou– tro qualquer, exige da mestra uma completa ascenden– cia moral sôbre a criança. ser encarado como o pr o blema máximo das reali– zações religiosas do catecismo que têm por escopo principal a propa– gação da Fé cristã. ti f t.t f 11111,1 t tllllll'III IJI 11111r11IIf111111111111111ttl 111Uil11..11111 Ili llllJll91Jl 'I 1111111!111 ■• .. 11111\1 I Ili t I Para êste ramo + da Ação Católica, rlZaJú,a êmi1i.a &.cinco. da ~ta A atividade in– fantil se manifesta em tôd as as fases de sua vida. Para deve convergir tôda ~~~,,.....,.~~~~~,,.....,.~~~~ li 111111 t t ■ I t t 111 lt111 ltl 1111111 f IJI 11f11 1 11f111111111t111111111 Ili 1111111111 t l 'I III III I li a capacidade de ação, todo o devotamento daqueles que têm sôbre seus ombros a responsabilidade de mi– nistrar os ensinamentos das Verdades do Evangelho. O mundo está cheio de êrros e é êste o maior entrave que se nos depara à formaçã_o de conciências puras. A criatura humana ~1- ficilmente aprende a viver cristãmente. Se .ª família é verdadeiramente cristã, então, a prt– meira dificuldade estará sanada. Caso con– trário a missão da catéquista é mais espi– nhos~ e dificil, pois terá, em primeiro luga r, de formar o ambiente da criança começando pelo lar. Mas. a graça divina é infinita e re– vigora a vontade de tal maneira que as_ Ver– dades da Fé são esclarecidas por meio de exemplos e de ensinamentos, em que º. amor do próximo deve :atingir o ponto cul~,1~aote. E' mistér, porém, que, para a transm1ssa_o do conhecimento dessas Verdades , as cond1çõei da natureza humana não sejam de tal forma recalcadas e de nenhum modo desperte dúvi– das que possam criar o desinteresse, tão pre– judicial a qualquer aprendizagem. O ensino religioso assentado sôbre as bases de um método perfeitamente integrad_o nos princípios da psicologia _infantil, não dei– xará de colher ótimos e proveitosos resultados. Admitamos que, de acôrdo com os nov~s métodos pedagógicos, a criança ten ha necessi– dade de agir, de pensar, de externar. mesmo suas opiniões a respeito d qualquer 1d e_a re– li giosa. Se a mestra soube se fazer. estimar, se captou pri,neirament~ tô~a a. c?nflan_ça da criança então tudo sera factl. D1ra a cnança : ' ' que _tolher essa ativictade em que se acllam manifestados os desígnios da Providência? Quand~ bem orienta da, é ela um passo para a pe'.fe1ta co11;preensão dos deveres , pois que a_ ~rtança tera qu e pensar, agir e sentir os erettos dessa natural atividade. Se o ambiente cristão da escola foi cui– dadosamente preparado, as Verdades transpa– recem claras, sem dúvidas e dispõem a criança a mais facilmente pratica-las. Se o ensino é feito de maneira sugest iva e amena. em que , o inter_e~se da criança prevaleça acima de tudo , a matena a aprender vai sendo encarada como uma necessidade essencial da vida. A int~ligência infantil, em início de for– mação, não distingue a Verdade se lh'a apre– sentarmos sob uma forma abstrattl. E' de van– tagem, pois, concreti za- la sob ~ forma de dese– nhos, gravuras, quadros, exemp los , _fatos e mesmo a prática perfeita dos deveres, ele– mentos êsses que trazem à compreensão da criança uma luz benéfica que, muitas vezes e em muitos casos, tarda tanto a aparecer. Seria de grande alcance se tivéssemos para o ensino do catecismo uma modelar or– ganização em que a preparnção de catequistas e o desenvolvimento de um programa, bOb os moldes da escola ativa , fôssem fixados como pontos primordiais à efici ência desse ramo im– portantíssimo da Ação Católica. Se existe a boa vontade tão fartamente comprovada, por que não completa-la, pro– curando enriquecer seus atos com ações que sabemos mais produtivas? Não queremos falar de um modo geral

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0