Quero - 1942

r , . "' 16 J. F. C. B. Belém- Parcl - Brcisil 11 1 •➔1111111 IIH I 11111111111'11111111'111 1 1111 1,llllll cll lJIIIIJl lllllllll'I ti l ,I I Ili l!IJl ll11'1!11/l'lll ll l l lfllJIJILlll l/1111111tllllllll lll lllll111'-1/IIIIIIIIIJIIIIJIIIIII IJ•I Ili l!II 11111' • ASSOCIAÇÃO PARAENSE DE PROFESSORES CATÓLICOS Prof essoras católicas são, certamente, prof essoras catequistas : êste trecho do "Catecismo da Educação" do Abade R. Bethléem , lhes dará matéria para a formação do carater dos seus pequenos alunos. O amor do-trabalho A creança tem necessidade de ser educada no amor pelo trabalho? Sim . Porque a creança é , mais ou menos, pre- guiçosa. O traba lho , com efei to, tem estado sempre, depois da qued t: , ligado a qua lqu~r r~lut â nci a ou esfôr ç o , e o homem procura rn st1nt1vamente subtra ir-se a êle . Por isso ninguem se deve admi~ar de en– contrar nas creança,s repug nânc ia pela apli cação e pelo trabalh o. Mas é de tôda a necessidade triunfar dessa repugnância. Que consideraçôes se podem aduzir para " persuadir " a creança da importância do trabalho ? Far-se-lhe- há compreender que o trabalh o é uma obrigação, uma glória, um p reservativo e uma fonte de ben s. Como se f ará compreender à creança que o trabalho é uma "obrigação" ? Recorda nd0-lhe e comentando es tas pa la– vras de S . P aulo : ''Se alguem não quer e tra– balhar q ue também não coma"; est ouJ:ra de Paste ~r : "Q uem co nhece o tra balh o nã o pode vive r sem êle. Al ém d isso é dele que tudo no mundo depen de ." Como se fará compreender à creança que o trabalho é LLma " glória " ? I .º Mostrando- lhe que, pelo tra bal ho , o homem se encontra , da lgum modo, associad o ao próprio poder do Creador. . . ,, , _ 2.º Dizendo-lhe com Mgr. G1b1er : E p1 e– ciso que o trabalho seja uma coisa muito bela, para que Deus tivesse paixão por êle . "0 trabalho afasfa de nós frês grandes males: o tédio, o vício e a necessidade"__.:. Voltaire E ' preciso que o suor que escorre da fronte do operário seja muito nobre , para que Jesus Cristo o. tenha querido sentir na sua fronte !" 3.º '' E' pelo trabalho que se rein a!" di zia Luís XIV. Quaes são os males de que o- trabalho nos " preserva" ? I .º A 'necessidade. Os home ns, na grande mai or ia, são obrigados a trabalh a r para ga nh a r a vida; e todos sem excepção, de venf subme– te r-se à l~i do trabalho, se querem conservar a saú€1e: "A ociosidade é como a ferrugem , diz Fra nklin ; estraga mais que o trabalho ; a chave que se usa está sempre limpa ." 2.º O tédio , " o inexoravel tédio ", como lh e chama Bossuet, que ex iste no íntimo de tôda a alma hu ma na, depois que o homem pe r– deu o gôsto divino" e ao qual ningu em pod e esctt par senão entregando-se ao trabalh o, a um trabalh o co ncie nte e perseverante. Porque o "téd io 6ntro u no mundo pela pregui ça." .. .Não encontro nenhumá fadiga tão rude, Como a aborrecida inação dum mortal ignorante, Que nunca' saindo da sua estupidez, Arrasta nos tédios da sua ociosidade, Voluntário escravo duma indolência vergonhosa O f ardo pe,wso de não ~er o que fa zer. (Boil G:~u) 3.º O vício. A oc iosidede, diz o p rovér bio: é a mãe de todos os vícios. O cupando a alma, o traba lho preserva-a dos "ensinamen tos do mal que a ociosidade multiplica ." (Ecc li.) Deus confiou ao trabalho a missão que deu ao vento do Norte, a de purificar o coração, como o vento purifica a atmosfera .

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