Quero - 1942
<1 u e ~o 11 ~;"º~'"'~,.~; •••••••••••••••• , •••••••••••••••••••• ••••••••••••••••• ••••••••••••••• ••••• ,1, , , •• , ••• •• ••••••• • ••••••••••• ••••••• ••• •••• •••• •••• •• •••• •• •• •••• ••• de rosas". Na realidade , porém, faz- se cad a vez mais níti da a divi são, entre os ma us ca sa is e os ótimos: as meias- ti ntas são cada v z mai s ra ras. Interroguemos, de preferênc ia, tia s e tais jo– vens casai s, ou, s i o prefer irmos , como um testemu nho a inda mais probant e, tias , pa is e mães de fam ili a (cuia experiência não oferece dú vi da a nin guem), ·que edt1ca ra m nume ro_sos fi lhos, qu e res is tira m aos atagues s_orr~t ~1ros dos l ri ncípi os corr entes, e CUJ O la r e. v1s1vel– ment e um belo êxito. Verifica remos logo q ue exis te;n numerosos casais esplendidamente fe– li zes e qu e ;ea lizam plenamente o puro ideal cris tão da famil ia. Mas há que os procura r ond e êles se e11 c·o11 tram : nos lares onde a r s– pôsa pra tica a abnega ção so r_ri dente, e onde a concepção da fe li cidade coni uga l e matern a se confund e com a do dom quotidiano de s i mesma . E' no ar s ufocante da vida egois ta– ego-cen tris ta, diri a Oina Lombros o- que a flor – zinh a azul da felicidade definha e morre. O id e& I, disse a lguem, é um son ho de. juven tlide rea lizado na idade madu ra. Si qui– sermos faze r do nosso lar uma rea lização do idea l cristão, cum pre-nos chegar ao matrimô– nio com reservas intactas . E' conhecido o sáb io d itado: " C.1sa111 ento e mor talha no ceu se talha .'' "De tôda eter– ni dade, diz Edza rd Monti er, Deus s~be, por~ que parfi Ale tud o é presente, qu e este sera mari do daq uela. Desde o nasc imento, o rapaz, sef11 o sa ber, desenvo lve-se para uma m~ça determinada, e, do mes mo modo, esta para ele. Antes de se conhece rem . ant~s de se verem , "á a vida de um pcrt~nce ao ou_tro ... Devem ~les, pois, guarda r- se rn t~gra_l e c1osame~te um a O out ro· é uma fi delidad e que eles se ~:~em a si p~óprios_, uma fid elidade que de- m ao próprio senti mento do amor. Ta l con– ve "ão das coisas é conforme à estética e à cepr,..a l porém dific il de se manter e de rea- mo , , M . liza r, não se pode nega- lo. as ne~hum id eal é de tacil rea lização ; basta que atraia po_r uma bela e poderosa fôrç a. " (Edward Mon her, O Lar Ideal, Paris) Para reali zar O belo ideal cristão no ma- h-imônio .. . são duas, as pessoa s . E isto vos mostra a neces sidade abs oluta de escojherdes um companh eiro qu e, longe de comba ter ou cont ra riar a vossa von tade de idea l, vos pres te auxí lio, con elho e arrimo. Não emp reend eis, pois , a grand e viagem sinão com aquele que vos trouxe r tôdas as garan tias necessárias . Quais são essas garan tias? P rimei ra– mente ,a tjue domin a .tôdas as outras , pelo seu cara ter de necessidade ab soluta: a ga ranti a dos princí pios cri tãos, da obed iê nci a à mora l cristã. Sabeis qu e, r~sotvend o- vos a- tenta r a g r a nd e aventt1ra ao lado dum homem que não admite na su a totalid ade a leí mora l do la r, teríeis que renunciar de antemão à paz da vos a conciên– cia e ao id eal do matrimôni o, que é vos en– caminhardes ju ntos para o ceu. Si sonh a is com o idea f, cumpre deseja r o entendimento pe rfeito, antes de tudo sôbre os as suntos ma is íntimos e ma is impo rt antes. Da is, po rtanto, prova de bem pobre ambição de feli cid ade escolhe nd o companheiro qu e não comun gue convosco 11 a mesma fé , nas mesmas esperanças, e no mesmo amor divino. De libe– radamente vo privai s da lu z e do socà rro , qu e • deverieis a cha r no fac il e seguro apê lo -· con– ciência de vosso mando. Rest ringis singul a r– mente os ho ri zo ntes do vosso amor, renu n– cian do à s ua pa rte mais bela, a in ti mid ade per– feita das almas, e a rri scando-vos a lim ita r. aos pouco s anos deste mund o, um sen timen to cuj o prolongamento deve ser etern o. Já pensastes também em q ue, sendo o sa– cramento do matrimônio um sacramen to dos vivos, quem o recebe sem estar em estad_o de graça pratica esse a to terr ivel : o de ed i– fica r tôda a sua vida conjuga l sôbre um sa– cril égio ? Semp re chega, a li ás, a hora _em_ 9_ue os filh os abrem os olhos , ôbre a 1rrellgiao do pai, e em qu e os filh os crescidos pergur:.tam– -se a si mesmos porque, por s ua vez, nao se liberta rem das peias da prá tica _religios~. J?esta fa lh a, e da s sua s consequenc1as te1111ve1s, a ( Conclui na página 13)
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