Quero - 1942
6 J. F. C. B. Belém- Pdrá - Br11sil .......... , , .... .--. ..... .... ......... ................... , •• 1,,, , •• ••••••,, •• , ••••• .,....., ................. . ....... .... ,,,_,, •• , •••• ,.,,,,, ••••••• •••• ,. ,,,,,, •• ••••• Para quem a JOC ? ,, . A adolescência é por excelência a idade da educação e formação ço_ncreta do indivíduo. E' durante êsse período, que me– deia entre 14 e 20 anos , que aprendemos a julgar, a querer, a ügir. São os anos que marcam tôda a vida e que teem influência decisiva sôbre o nosso futuro . No lar e na escola, por conseguinte, pais e mestres são os educadores e teem afeta a si a tarefa da formação integral da juventude, plasmando personalidades para o mundo de amanhã . Ate agora, porém, só os que possuem algum recurso podem completar, nos cur– sos secundários e superiores, os seus estu– dos e a sua formação iniciada nos bancos primários ; e s ')L' '-n , ao deixarem a escola primária , (se por acaso ,a frequentaram) ficam entr~gues a si mesmos, nesta época perigosa em que se faz a transição do- mei o escolar e familiar para o trabalho. Quem completa a sua form ação? A vida, mestra bem dura, na ma ioria do s casos .. . Conversas, exemplos, leituras, com– panheiros, esp~táculoi . .. todo êste .com– plexo de ocasiões e atitudes é e que cons– titui a escola para o segundo curso, após a infância . Em resumo : educação abando– nada ao acaso da sorte, à influ ência boa ou má do primeiro meio social em que pene– tram. E êste é para as nO'-Sas jovens ope– rárias a fáb1 ica ou a uzina. E de cada vez que penso nisto sinto um estremecimento, misto de revolta e compaixão . . . Vejo salas escuras, sem ar e sem luz, ambiente infecto e lá dentro vidas que naufragam, corpos (Conc lu i na página 15) .. .
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