Quero - 1942

, <1 u e r o . 13 , J. · F e. B. • , ••• • • • • , !.!..•-'-· ·=·•c.c.•'-'-' .. """••:.:.•'°'••.:.; .. :;:.·•:.:;•~"::.:'..:::'~:.::•·•:..:.•.:..:•..:.,••:.!.•:..:." .:"::!.: .. !:!.·•!!!• .. .!:!•·c!!~•!.:!.·' .t.!''c!.:"~'•.!.!".t.!"!:!.'' .!.!••.!.!• C!.!.!..t.!c!.:~ _ Belém Pdrá - Brdsif 1 1 • 11 1 1 , _. I 1 1 1 t l 1 1 1 1-1 1 \ 1 1 1 1' 1 1 , 1 1,1 1 1 1 1 • 1,.1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 J..t I f 1 1 • 1 1 1 1 1 ~ " 1 1 1 , 1 1 1 1 1 1 Pa a,,1•as à 01inl1a fill1a ( Conclusão da página /1 ) A_s 9ue n_un~a cedem em poucos pontos prin– cipais e rndispensaveis,1 mas que ao mesmo ~etpo se mostr~m dóceis e acomodadas d;ante t~do O mais, provando assim o ca rater perfertamente razoavel da sua inteligência e d~ sua vontade. As que dominam seu cora– çao e ~eus nervos e dão a impressão dum poder tao sereno, quanto seguro de si . v ~pre~s~i-v_os, · pois, em procurar dar à ossa 111tehg~n.c1~ precisão e largueza, à vossa vontade, equihbno e perseverança. Exercitai– -vos todos os dias no domínio de vós mes– m,, s, !ibertando-vos de mil pequenas escravi– dões_que ainda vos mantêm acorrentadas : es– ~rav1d ão dos sentimentos, dos sentidos , da. impressionabilidade e s c ra vi dão do respeito h ' ' umano, quiçá da timidez, escravidão da moda e das opiniões fut~is. Então, sim, exercereis uma influência , possuireis autoridade, desem– pe.n.hareis URl papel de primeiro plano na fa– milia, porque nos contactos quotidianos o va– lor nunca deixa de se revel ar. Sereis i~so, que tôda mulher deve ser: A ALMA DA CASA. Não vos parece que o marido a quem, desde a intimidade do noivado, a futura es– pôs a se revelou de espírito prático e cheio de bom senso, de juizo seguro, de perfeito equi– l!brio, será tentado, após o casamento, de con– fiar em sua mulher par:i essas coisas em que o engenho feminino fa z maravilhas e em que o homem revela a falta de geito: organização da vida familiar , arranjo da casa, detalhes· de orçamento, decisões práticas? Ao contrário, nunca c'1 egará à conquista duma séri a par– cela de autoridade, a mulher que, desd e o primeiro encontro , só soube ser uma bonita boneca, uma tagarela graciosa e voluvel, uma menina sábi a em gracinhas, proli xa em pa la– vras .encantadoras, uma fac ei ra ocupada com mil fr ivo lidades, tôda voltada pa ra vistosas futili dàdes, incapaz de pôr um• pouco de re– flexão séria na sua vida , de dar a cada coisa o seu valor relati vo. Todos nói conhecemos essa mu lher boneca, unida a um ma rido qua i i tão · jovem quanto ela, e forman do com êle por algun s anos cheios de prazeres e de bri~ ga s, um gracioso casal de crianças. Mas o marido cedo se cansa duma espôsa que con– serva sempre os seus 15 anos. Se a ''boneca", · pelo contrário, se associou a um homem mais idoso, rea liza essa outra anomalia de um lar em que o ma rido parece se r o pai •da espôsa– -criança . Estamos bem longe da mulher "com– panheira" do homem... '• semel hante" a êle ! , Se a espôsa que deseja ser igual ao ma– rido, no la r, . pode, por seu va lor, por suas qu alidades pessoais, jun tas à afabilidade de carater, conquistar e con servar essa igualdade, , a n:u lher que, mesmo fora da vida de família , aspi ra às deferências devidas à sua dignidade de ",mãe dos viventes ", acha-se extraordinà-– riamen te auxi liada pelas tradições cristãs ainda hon rosamente prezadas na nossa sociedade." O Cri s tianismo, pe lo respeito que testemunha à mulhe r, confere-lhe urn a ·especie de prima zia de honra. Sob a ação de ·grande número de influências, formou-se na sociedade cristã um conjunto de usos que impõem ao homem pôr– -se a serviço ,da mulher e res peita-la, sendo tomado êste têrmo no seu pleno sentido. Dever de pro teção: o hon1em deve trabalhar para a mulher, defend ê- la se ela for atacada, preo– cupar-se com o seu bem, antes de cuidar de si próprio. .Pensembs nestas regras, instituía– das na sociedade cristã, as quais exigem, que, num naufrágio, sejam salvas primeiro as mu– lheres ; que, na ociedade, a mulher tenha pre- . ferência , em relação ao homem; que o homem seja obrigado a atos de deferência para com a mulher, que se afaste para deixa -la passar, que a cumpri mente em primeiro ' lugar, e mui– tos out ros usos que fazem da mulher uma es– peci e de rainha da sociedade cristã . hiúmeros são ta mbém os usos que se têm desenvolvido • espontaneamente no mundo cristão, e' que ten– dem a pôr a mulher acima do hoÍ11em. Êles co rrigem, admiravelmente, o que pode ter de brutal o princípio de que a mulher deve obe– diência ao marido. O Cristianismo, ademais exaltou a virgindade comum verdadeiro nimb~ de glória . Reunindo todos êsses elementos pode-se verdadeiramente afirmar que a mul her'. aos olhos da Igreja , é plenamente igual ao ho~ mem . (Abbé J. Leclercq , A Familia) "'

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