Quero - 1942

I , ti - ,· J. F. C. B. I 'li e ~0 lO . Belém - Pucl - Bmil f I J' J i 11•11•1 J • 1 J; t .o, 111t,;. 11. &o~ l 111S 1 111111tt11511 • 1111 . 1tt1 1 1111i•II•11,, t Ili o• 1 • 1 ._. ~ I~!_!!...!._•--'....'..!.,!.!! ~~•.!,~1 !,_' • i_J f • • J • • • 1 1 o l t l O f lo•' ~ . . PALAVRAS à MINHA FILHA II Mônica Lavallet-Montal da COLEÇÃO PENSAMENTO CRISTÃO, dirigida pelo Pe . Lacroix O M a t r i m ô n i o e a. fe I i e i dade da M u i her / /SE o homem e a mu lher fundam un~a vi da cujo cimento será o amor, essa vida de– senvol ver- se- á em dois centro s, como uma elipse de doi s fócos, e os seus fru- tos serão partilhados entre o pai, a mãe e o ~ filho, segundo teis ·diversa s, mas sem que nin- ' guem seja sacrificado. O homem acha rá ·na mu– lher o adjutório semelhante a êle de que fala a Bíblia, e 11 0 dedica rá em troca. Devendo a vida dos dois ser una de\'erá ser una em t udo o que tem de essenc ial, e já que o tempo a mede, já que as suas pa r tes se ostentam na • duração, como também no espaço e nos ob– jetos, essa vida deverá ser imutavelmente una para sempre, e a tendência para a eternidade será a primeira característica do amor humano" ( Amor cristão, Pe. Sertillanges ). O "bem" da mulher no matrimônio cha– ma-se reciprocidade de amor fiel, igualdade, , segu~ança creadora de alegria, de paz, de v~r– dade1ra felicidade . Não tem , porven tura, d1re1to a essa felicidade, a essa alegria, a essa paz, aquela a quem se pedem grandes s:jcrifícios e uma dedicacão de todos os dias? Deus, igualmente, quis que a sua vida de espôsa e de mãe transcorresse sob a garantia da uni– dade e da imdissolubilidade. Dando Eva por companheira 110 nosso primeiro pai, o Creador assi11alou a sua vóntade de que um só homem se una a uma :,ó mulher. Recomendan– do-lhes q~,e se multiplicassem e enchessem a terra, conliou-lhes um mandato cujo cumpri– mento reclama extensão de vida e supõe, por– tanto, uma união estavel e indissoluvel. A missão rnnfiada à mulher, e contida tôda nestas palavras : " Façamos-lhe um ad– juMrio semelhante a êle " , indica claramente o carater de igualdade que Deus.pretende dar à união dos esposos associados na obra santa da procreação . Por seu lado , essa igualdade entre es– posos exige a perfeita união num amor total – mente fiel. Tôdas as nações civili zadas estão, ' hoje tm dia, de acôr.do em reprovar a poli– gamia . Versando o comprom isso do matrimô– nio sôbre o amor que , por natureza, é total e exclusivo, a fidelidade aparece como um dever primordial dos esposos. Nessa bela unidade do matrimônio, nessa igualdade d e termina d a por Deus entre o espôso e a espôsa , deve, entretanto, 'estabele– cer-se uma ordem : a primazia do marido sôbre a mulher e sôbre os filhos. " O homem é o prínc!pe e o chefe da mulher; esta, por isso que e a carne da sua carne e o ôsso dos seus ossos, será submi ssa, obedecerá ao marido não à ml neira duma serva , mas duma companh~ira · à sua obed iência, dess'arte, não faltará ne~ be leza, nem dignidade. Naquele que manda e na9uela qu e obedece, sendo, êle a imagem de Cnsto e ela a imagem da lgreja ,-deve sempre a divina caridade ser a regulad ora do dever " . ( O mundo moderno e o matrimônio cristão Benoit Levaud, O. P. ) ~ ' A encícli ca Casti Connubii precisa a con– cepção católi ca do dever de obediên cia d a mulher: " Tendo sido a sociedade doméstica bem firmada pel o vínculo dessa caridade é neces– s_ário que fl oreça nela isso a que Sa~to Agos – tmho chama a ord em do amor. Essa ord em impl ica a primazia do marido sôbre a mulher e sôbre os filh os, e a submissão solícita da mHlher, bem como a SUIJ obediência espontâ– nea, o que o Apóstolo recomenda nestes ter– mos: "Sejam as mulherts sujeitas a seus ma– ridos como ao Senhor, porque, o homem é a

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