Quero - 1942

<1uero 8 J. F. e. 8. B~lém -- Pcir.í - Bmil it11, ........... • ■■ tJ•·••• .. ••••••••••·••1r11,11•llltllllll t'l 1• .. •••••••••••••••• ■ lll l llll•llll6ll l lllllt,t t llltllllll l llltfjJlll "t lflll'ttlt••••••••t ■ tlflltl l à_ palavra 'fa lada passa, perde-se com os A, anos, mas, a p a Ia v r a escrita, esta, fica e perpetua-~e através dos ·séculos. · Teríamos nós o gôzo íntimo de viver a palavra de Cristo, se os apóstolos não a tivessem deixado viva, ardente e profunda nos Evangelhos?! E' provavel que a tradi– ção a tivesse modificado e, se não fôssem êstes zelosos apóstolos da Verdade, Marcos, João, Mateus e Lucas, nós não teríamos a certeza de nos dizer muitas vezes, em di– ficuldades dalma : foi Cristo quem disse, e Cristo era e é a Verdade. A história, desde as civilizações mais antigas, tornou-se nossa conhecida pelo que mudar a nossa feição de agir, pensar e viver . A nossa experiência própria diz quanto tal ou tal leituni nos influenciou sôbre o modo . de ver e sentir certas coisas. E é por ca usa dessa influência poderosa da palavra escrita que nós, da Juventude Feminina Católica de Belém, idealizamos a Campanha da Boa Imprensa. Nós sabemos que a Má Imprensa está no mundo mais espalhada que a Boa ;Im– prensa, e que ela é a causa de tantas mi– sérias morais, de tantas desgraças, de tantas . infelicidades, de tantas vidas roubadas ao seu destino , à sua , alta função . Há inúme– ros exemplos da funesta intluêhcia de livros, CAMPANHA a ficou escrito. Desde qut: um povo possuta u_m_a_ ma_neira particular de perpetuar a sua c1v 1 1tzaçao, ora em hieroglifos, ora de ' outra forma, a sua históri~ foi, anos depois, sé– culos mais tarde , por sábios e estudiosos, dada à nossa inteligência; e quanta riqueza de pensamento, quanta beleza de sentimen– tos, quanta perfeicão de vida não se torna– ra!ll "no_ssas" conhecidas, graças a êstes es– critos deixados nas pedras, nos pergaminhos... _ Já q_ue a palavra escrita é a perpetua• cao da vida , não se pode contestar a in– flu_ência con~ideravel da Imprensa. Os jor– nai s, as revistas, os li vros os folhetos e im– pressos têm um grande p~der, e êsse é tal, que muitas leituras podem por completo li ZAIRA e. s. artigos , apol og1:-.t:.i ~ de tc1l ou tal fr,iqueza ... Vejamos um caso autêntico que se passou no nosso Brasil, no Rio de Janeiro, há alguns anos: "Uma moça bem educada, filha de um médico, era noiva de um certo rapaz, que pensava · na proteção do futuro sogro 'para conseguir melhor colocação . Mor– reu subitnmente o médico; e o noivo afas– tou-se logo, porque a família ficou selJl re– cursos. A viuva deu-se a trabalhos de agu– lha para se manter, a si, e às três filhas , que fàcilmente a poderiam ajudar. A-pesar disso, a noiva caiu em melancolia e, inopi– nadamente, atirou-se à rua, de um segundo aridar. E assim morreu. Dias antes. tinha– -fhe levado uma amiga um livro para se dis-

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