Quero - 1942

9uel'O 14 J F. C B Be lé111 - P!! rá- Brasil ~~~~__.........._~ ...,....,,._.......,....,___...._-..,..,,.,.....~ JUVENTUDE DE HOJE- LARES DE AMANHÃ 1 \ laurita Pessôa Raja Gabaglia - IEJf lí lElí l CA\ O cult ivo da felicidade - A formação es– tética será &qui considerada não sob o prisma especial da arte sinão, mais sim– plesmente, como elemento de contribuição para a felicidade doméstica. É ·um ponto de vista prático diretamente ligado à própria conveniência da família. E, justamente por isso, o tema se nos afigura di– ficil de tratar. Tudo o que de perto toca à vida, à vida quotidiana, palpitante de realidade, é muito di– ficil de exprimir. É fluido, vibrátil, plástico, avêsso à precisão geométrica das fórmulas. Escapa à fria análise e quasi só se compreende por intuição. Nestas linhas procuraremos de– senvolver a nossa tese com o coração mais do que com o espírito, e aos corações sobretudo tentaremos convencer. Trataremos, pois, da formação estética da jovem, em conexão com o problema da felicidade doméstica . Parece absurdo à gente nova falar- e do PROBLEMA DA PELICIDADE. Não que ignore a mocidade os possíveis fracassos da paz conjugal. Mas porque lhe parece incrível x Anita lima Guerreiro deCastro que - nos lares normais, fundados pelo amor, mantidos firmes pelo respe ito lea l das leis es– senciais do matrimónio, preservados das ten– tações exteriores e das íntim::is in compatibili– dades -- se façam necessários não só cuidados e arte, sinão também uma disposiçeo essencia l da alma para a co nservação da felic id ade plena . É isso que surpreende a inexperiênci a juvenil. Como?! então a felicidade não é a recompensa garantida ci os lares bem constitui– dos, onde o amor é sa ntificado e o dever fiel– mente cumprido ? !

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