Quero - 1942
ct J. F. C. B. , U e r O , 4 _ Bel~rn Pdr:í -· 8rc,:il I t • I 1 • i 1 • •·• ••••• •, • • ••• ·• ••· 6, 1 f i ,i t l I t t • 11,1 1111 1 •I 1,11111,1 t •• 1 iill .....11,o1-11-1111 í o I o ••• 11 11 1 ••o• 1 • o l t • o 11111•o11 1 • !_.• ~ 1 lt i 1 • • • • • • ,1, il lo•• 1 \ 1 I l •!J_l,.!..,I "..!..!--:. Queiroz, C~rlos Ramalho, Frei José dos Santos Inocentes, Antonio Gonçalves, Inácio Guilherme da Costa, Frei Joaquim de Santa Luzia, José dos Santos Prazeres, João Pedro Pacheco . As condições gerais da Diocese. com um território imenso, recursos financeiros insigni– gnificantes, obrigações multiformes, eram as mais precárias. Por um relatório apresentado ao Presidente Soares de Andrea, em 12 de Janeiro d~ 1838, pelo cónego Raimundo Seve– rino de Matos, com preende-se a gravidade do problema espiritual : havia três vigararias ge– rais: a da .capital , a do Baixo Amazonas e a do Alto Amazonas. A primeira, com trinta e sete · paróquias, das quais sete não tinham párocos; a segunda, com vinte e quatro paróquias, sendo que sete desservidas de párocos; a terceira, com vinte e nove pnróquiai e uma ,missão, das quais dez.inove es tJV Jm sem párocos. ''O Gentilismo , que occupa os centros e as margens de diversos gran– des rios, por um calculo aprox imado, talvez exceda a cem mil. Só um nu– rrero sufficiente de bons Missionarias, auxiliados e protegidos pelo Governo, poderão levantar esta rica porção do lmperio do abatimento em que se acha; e porque dez Sacerdotes, que são actual– mente os que tem a Comarca, não po– dem soccorrer, como convém. a trinta parochias despersas por toda a extensão daquelle territorio. Não se pode contar. com huma Igreja pingue ; pelas horrorosas catas– trophes que tem sofrido esta Provincia : quasi todas se achão arruinadas, pou- • cas soffriveis, com muita falta .de para– mentos e alfaias, mormente depoís que a razenda Nacional deixou de contri– bui"r éóm · cal e mesmo mantimentos para a- construção e reparos elas igre– jas parochiais; quando a piedade dos Fieis se empregava nestes sagrados objectos. Tem de congrua cada vigario 200$000" . , Nos vinte anos de seu bispado, D. Ro– mualdo não descançou um momento na faina de espiritualização dy seu rebanho. Visitando o interior, conclamando os povos à paz · polí– tica, à fraternização, sem a quHI não poderia haver progresso, diligenciou , indife re nte às res– trições que lhe faziam , conseguindo vencer he– sitações. dominar paixões, impedir que na guerra civil da cabanagem, que durante ci~1co anos ns– solou a Amazónia, a cidade de Belém fôsse des– truída pelo incê ndio, ateado pelos rebeldes. A cabt!Oagem, aliás, era uma consequen– cía do abandono espiritual em que viviam as populações do vale. Recrutada , grosso modo, nas nleiras t;3puias que cresciam ao deus-dará, essas populações precis<1vam do amparo do mis– sionário que as conduzisse, que as salvasse da barbaria a que estávam descendo. As compa . nhias de trabalhadores, as diretorias de índios , confiadas a civis, tentativa de que se valera 0 poder público para restabelecer a disciplina e sa lvar os restos indígenas, não produziam os efeitos desejados. Dura!lle as refregas da caba – nagern, os sacerdotes que não se tinham dei -– xado envolver nas malhas 'do desatino parti · dár;o,. eram justamente a voz obedecida para n quietação que se conseguia. Alguns até, como Prudêncio das Mercês e Manuel Antonio San– ches de Brito, caudilhos legais, valiam à ordem pelo pre~tígio que desfrutavam sôbre os con– tingentes humanos do Baixo Amazonas e do Tocantins. Como anteriormente, no. preparo da conciência cívica amazóni::a para a ind ... pendên– cia, outros. como Batista Campos, Silvestre Antunes Pt!reira da Serra·, tinham sido a elo– quência e a ação mais viva , mais real. ' ,
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