Quero - 1942
3 . J. F. e. B. . . Belém - ·P.ird - Bmil • ti 1111,1 J 1 1 111,1 • 1111J1t1 •Jl lltltllJ l ltllllJllthltll;l••••••ttltl IJ! ti I llltltllllll l,li l llllt,11511 I IJ l ,lffllJfli;.•iiJll~lllll·f•llill--J,J.lt.J,14_,.,.,.,,.JJ•_." ARTU R C ESA R FÉRREIRA RE1s- o bem coRhecido "Sier" da nossa imprensa honrai, a "QUF.~o" com um capítulo do seu último li– vro sôbrc a Amazónia, cujo titulo abaixo transcrevemos e que, ~ste mês, comzra a cirmlar. editadc em S . Paulo. , -('lo consagrado historiador, a nossa revista apresenta seus muito sinceros agradecimentos. ' · , A CONQUISTA ESPIRITUAL A , ,AMAZONIA /G) CICLO HISTÓRICO que se abre na l(/ Amazónia com o advento cio lirera' ismo ' como fórmula política, assistiu igualmente ao retorno conciente à velha fórmula da catequese intensiva· e da ação penetrante dos Religiosos na obra de civilização do extremo– -norte. D. Romualdo de Sousa Coelho, pri– meiro Bispo paraense, educado pelos Mercedá– rio , inteligê_ncin e dignid i de sempre a serviço de sua terra, foi o propulsor dêsse movimento. Ascendendo ao Mitrado numa fase de trepidante partidarismo político, quanJp a família amazó– nica se dividia em bandos agitadiços, exaltados,. D. Romualdo atuou com o sentido imediato de restabelecimento do equilíbrio social, ao mesmo tempo que procurava tender aos outros pro– blemas espirituais da região. O clero de que dis– punha estava, na sua quasi totalidade, conta– minado pelas novidades liberais. O Seminário _de Belém não era procurado peln mocidade senão para a ilustração comum. De fora , não vinham sacerdotes. E os poucos sacerdotes e - trangeiros .que havia, êsses mesrnos se viam cercados de desconfiança, como suspeitos às condições po líticas novas que o Brasil vivia. (*) D. Romualdo, com uma serenidade que constitui a exceção dêsse momento de paixões desenfreadas, esforçou-se por salvar o seu clero da desordem espiritual, de certo modo ainda um resto da influência do "Catecismo de Mont– pelier", mandado ad9tar na Diocese pelo Bispo D. Frei Miguel de Bulhões. Por outro lado, cooperando com a administração imperial, que compreendera que os contingehtes nativos só poderiam ser trazidos à comunhão nacional pela ação dos missionários, reorganizou os serviços de catequese que , já em 18, contavam com doze missionários trabalhando no Tocantins, no Ta– pajoz, no Jary, no Xirigú, no Maués, no Ma– deira: Frei José Alves das Chagas, RaimuPdo Sanches de Brito, Raimundo da Pureza , Ber– nardo t.le Sena e Souza, Gaspar de Siqueira e C • ) Con11tavam. eni 1838, de no e portllgueses e <Jol!l t,,;pa nhóie
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