Quero - 1942

9uero 13 J., F. e. B. 11,11111'!111'11 ••• 11,-.i,.. 11l11<-1ttl11111., 1.. ,.,,, ._, ,.... 1111,,,... I 1trLI I I 111'9..I I I Bel em - Pará - Brc,sil · • ' li lllllllllllllll'l ll .t lll•.. •··••1111111tJllllllllltlllllllll,lllll'llllltllll lllllt••••••111lll'II Pal8:-w•·as à minha filha ( Conclusão ffa pag. li) . Resiste abertamente, desassombrada– mente, altivamente, porque se sabe detentora d~ 1:_erda?e, e t~m a guarda dos princípios cnstaos, 1mutave1s, como a autoridade divina de que emanam. · Entretanto, a despeito da atitude clara e firme da Igreja, atitude de que a Encíclica Ca~ti connubii nos forneceu, há poucos anos, mais uma prova, o flagelo contagioso continua as suas devastações. Muitas familias mesmo católicas, têm cedido à corrente e vivem em contradição aberta com a moral' católica de– claran_d.o~a impraticavel, inadaptavel às' cir– cunstancias d~ vida mod erna. Jul gamos não nos enganar dizendo que as faltas mais graves que se cometem, n'o mundo onde evolui a moça d~ _hoje, sã? as que expulsam do lar e da fa– m11t~. o Cnsto e a "Sua palavra demasiado dura . Com? . nos actrnirarmos de que, abando– nado o espmto de Cristo, não tarde também a desaparec~r o ideal sagrado do matrimôni o e da _matern id ade, ideal de vida elevada, pura e de~1~ada_, g~rantia da felicidade doi esposos, cond1çao tnd1_spensavel da paz de conciência e da verdadeira felicidade? . Se u1:1 dos ma_i ? re~ perigos qu ameaçam ho_Je em dia ~ Farn1)1a e o da diminuição e da rutr~_a do ~enttdo cn~tã~ do amor, da signifi – caçao social do_matrimonio e da matérnid ade, é, p_?rtanto, mais u!gent e qu e nunca, expôr às esposas de _ama~ha a bela moral católica do casamento, 1l11m1nando cada vez mais c) ;ua– mente a . seus olhos o ideal àa maternidade. P~r mu1t~ tempo ensinaram às moças mil coisas ute1s e boas para a vida de i· a d . d I d ' X ll o, porem , ~ a o,_ a. prep:iração para O casa - mento, co isa mais importante e indispens 1 l , 1 , ave . numeras a mas vieram a sofrer por êsse ab- surdo: grande pecado dos pais e dos d _ cadores . e u A prepara ção para o casamento, por um método raciona I de educação, é o remate do que chamamos comumente a educação da pureza. Como pais e como educadores, nisso não fazemos aliás senão obedecer à indicação clara e nítida da Santa Igreja . Depois de haver ex– posto na sua Encíclica Casti connubii a incom– paravel dig nidade do matrimônio e os ben s que dele decorrem para us espôsos, para os filhos , para tôda a sociedade, Pio XI , de sau– dosa memória, acresct:ntava: "Mas tudo isso depende, em grande parte, da conveniente pre– paração, remota e próxima, do casamento. De fato, não se pode negar que é desde a infân– cia e a adolescência que se preparam nas almas dos· moços ~ das moças os fundamen– tos dum casamento feli z, ou a ruina dum ca– samento infeli z." Êsse "fundamento" de que fala o Santo Padre, é a formação duma conciência reta, é o treino na virtude e no s acrifício, é a edu– cação da vontade posta a serviço _duma leal– dade absoluta 'di ante do dever. E, também, dentro dos limites impostos pela prudência , a iniciação lenta , progressiva e delica da, feita pela mãe, no curso das circunstâncias da vida quotidiana . Para as ado lescentes , é o esfud_o do sacramento do matrimônio, com a exposi– ção sucinta dos grandes princípios doutrinais, - nos quais, enfim, se enxertará, para as m~~a s, a exposição clara e amp la da moral fa1111ltar. Quando empreendemos uma viagem, acaso não é sempre necessário e prudenk sabermos para onde vamos e que modo de exist~~c(a nos aguarda ao chegarmos? Se vos d1r1g!s para o matrimônio, cumpre terdes o ~onh~c1- mento, ao menos geral, da vida m_atnmoma l, dos deveres que ela impõe, dos 111~10s de pe~– feição que oferece, do id ea l ql1e visa. _Se qu1-· serdes viver felizes e em paz nesta vida, sem temer as surpresas desagradaveis, cumpre co– nhecer-lhe as leis e as propriedades. Não vos parece qu e vai ni~so, també111, _uma questão de simp les lionestidade, e o cuidado de um coração leal , que não quer comprometer-se às cegas, sem mesmo saber se poderá realizar seus compromissos? Se assim fazemos, em pequeníssimas coisas corriqueiras, quando te– mos oito anos, porque não o fa ze r mais, a s vinte anos, relativamente a graves questões vitais?!

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