Quero - 1942

<:luet'o 10 J. F. e. 8. Belém - Par.í - Bmil 1 1 1 1 1 I l./ltô6/l,.. ■,I I.I l/t'I l'I l"l&.I .. II I I lll lt l,IIIWl'll ll lll llllll ll lllll itta,ltlllllll ,lltllll i.llll ••.,· •· ••li li.li 1111111111-ll lell llllNI t 1 1 1 1 1 111 111 1 1 1 Ili 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Ili 1 1 Ili Ili 1 11 11 1, 1 lll'l ll ll 111111111 1 ltl'I lll !I IIIIJI PALAVRAS ' d MINHA FILHA li Mônica Lavallet..Montal da COLEÇÃO PENSAMENTO CRISTÃO, dirigida pelo Pe. Lacroix ' O BEDECENDO a um estranho e incompreen- sível amor, Deus, com efeito, quis asso– ciar o homem e a mulher à sua obra creadora. tle, que se basta a Si mesmo e qu_e, portanto, não precisa de ninguem, Êle, cuia onipotência pode, brincando, povoar a todo instante novos mundos, confiou, no entanto, às suas creaturas o acabamento da sua mais bela obra de amor, fazendo-as assim partici– par, de certo modo, da paternidade divina! Se Êle quer o homem e a mulher unidos num lar, é para que dêsse lar desabroche a vida. Não se pode enaltece'r bastante a imensa importância religiosa e social da fundação de um lar cristão, e da obra que nêle realizam o~ esposos. .Obra dupla , pelas finalidades pró- · ximas : a procreação dos filhos e a felicidade * mútua dos esposos; mas obra única de glo– rificação divina . A glória de Deus promovida pela creatura, eis ai, com efeito, a única razão de viver, que valha aos olhos de Deus . Uma vida que não tende a servir ao Senhor, e a expandir o reino de Deus, ainda quando fôsse , aliás, uma vida interessante, brilhante e cheia, é uma pobre existência inutil e desperdiçada . Pelo contrário, é bela tôda vida cuja orienta– ção dominante é "pensar nos ou tros", como º. dizia Carmen Sy lva. O que é verdade na vida gera l, é também, em particular, na vi da do matrimônio. Teremos ocasião de afi rma-lo: o casamento é uma forma de servir a Deus e às almas, que supõe o dom absoluto de si, à causa da famí li a. Um casamento que fôsse, ai!, como tantos casamentos, uma procura de si, e não um dom de si, um egoísmo e não