Quero - 1942

<1ue~o 10 J. , F. ~- ª.· •••••••• ••·•·•• ••·•••• ••••• ••• , ••••• . . ,.,, Belem - Par~ -8rdsil 1 1..111•1 l .l.e.a:1,.i1:l , llll.li< l ,I 1 11llll !llt ....1.i,l ll .1'11'1 .. 1,1 t.ttt <t t 1,1 .11 111 1 1 ■ r 1.. 1 Jlll 1111t.11 li 11 I.I I li III III t l 1~1 I l'I II I l l l III f l 1.1 III I I li 1 Como anunciamos no númer::> p Jssado, esperdmos p render ô dtenç;:; o d os nossos leitores com d publicação d o atudl íssimo livro de M6nica L,val let– Montdl - "Pour les vingt ans d e Co lette" - trad uzi d o para o p o rtu9u~s s':b o tftulo " Paldvras ;\ minha filhd" pelo Pe. Lacroi x, que d iri 9e ~ Col e– çao Pensamento Cristõc . Ao , Pe. Lacroix, agr~de cemos a pe rmissão de inclu ir l'1d noSSd. revi sta alguns C:.3p 1tulos que foc<1ltzam o cssunto sob t;mJ visão clarti e orientad o ra. PALAVRAS ' a MINHA FILHA Monica Lavallet-Montal da COLEÇÃO PENSAMENTO CRI STÃO, dirigida pelo p_ Lacroix /\... nossa vida atinge a sua plena realiza– ~ , ção no dia em que, num gesto volun- tário e refletido, isto é, perfeitamente humano, a dedicamos a algum grande e santo amor. O homem, com efeito, só vive intensa– mente quando a serviço duma causa qut! o ultrapassa e, quem observa o mundo, vê cla– ramente que tôda vida verdadeiramente bela é uma vida de que se fez dom . Os que a dão com alegria, a despeito dos sacrifícios - ine– vitavel resgate de tôda a beleza neste mundo, -alçam-se para a perfeição, até o sublime. Isto é · verdade sobretudo para nós, mu– lheres, que Deus fez, coração, corpo e alma para o dom de nós mesmas, ao amor e à ma– ternidade. Desde a creação, a mulher recebeu de Deus a ordem, e como que o programa claro, da sua vida . O Gênese mostra-nos Adão samdo das mãos divinas em tôda a sua be– leza perferta, desfrutando os tezouros inúme– ros que o 'Creador pusera à sua livre <l1spo– s'\ção. Ele era rei da creação; para ~le é que o " fi at" creador fizera surgir do nada tôdas as maravilhas do ceu e da ter ra. E, no en– tanto, a solidão entristece- lhe a alma . Como uma criança pe rdi da, a espe lj r não sabe por quê, Ad ão está na especta tiva dum comple– mento de feli cidade e de vida. É que, segundo a bela palav ra do Padre Sertillanges, Deus "colocara tudo a seus pés" , mas "não ha– via ninguem no seu coração" ( Amor Cristão, Pe. Serti llanges). Então Deus di sse: ''Não é bom que o homem es teja só; fa çamos- lhe uma companheira semelh ante a êle". E a mulher foi creada para fe li cidade de Adão, q ue lhe chamou-diz ainda o Gênese- "Eva: Mãe dos viventes". Feita "semelhante ao homem", a mul her, através dos séculos, será a companheira do homem, a sua auxiliar, a sua colaboradora. Se-lo-á antes de tudo pelo amor, pelo amor na ordem, isto é, no matrimônio . E da obe– diência a essa lei do amor dependerão, no decorrer dos tempos, a felicidade e a tecun-

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