Quero - 1942
.. J. P. C. B . 8 Belém- Pará- Bras il A's d ·rí,zentes A engrenagem técnica da A. C. repoll sa no diri gente. O dirigent e é um leigo sob a obediência da autoridade eclesiá s tic:.i ; a ação que anima tôda a associação, q1:e faz frutificar o zêlo do apostolado, que enraiza o ideal nos . corações é sempre o trabalho do di– rigente. E, nesses três anos de A. C., já temos sentido bem essa ex periência . Na " juventude ", uma das quatros o rga– nizações fundamentais da A. C. , temos diri– gentes com tôdas as qualidades de apó sto– las-fo rm ação, ação e perseverança. A fo rmaçã o para sentir a u rgente neces– sidade de pla~n ·ar cvnciências e mentalidades c a t ó I i c a s neste século em que as id eas se amoldam facilmente e, daí , essa tibieza para tudo que exige um sacrifíci o, um sofrimen to, • uma renúncia. O século é de facilidades e co– modismo, logo, quando a coisa custa, poucos são os que têm coragem para enfrenta r a cruz, esquecidos das palavras "o reino dos ceus padecem vio lência ." E' p recis o, então, afinar os corações na luta e no sofrimento para sentir essa neces– sidade e lançar-se na vida do aposto lado, que é o esquec imento total de si mesmo pelo id ea l de recristianizar todos os ambientes. A ação é a atividade constante, é o tra– balho muitas vezes sofrido , embora, a lguma s vezes, pràticamente fracassado. E essa ação de todos os dias será motivo de desânimo? Não, aí surge a outra qual idade essencia l da dirigente - a perseverança: - continuar o tra– balho, sempre pensando - Deus não exige o êxito, quer o esfôrço - e, assim, de quando em vez, surge uma alegria , um consôlo para compensar as lutas vividas, os fracassos que importam, muitas vezes, na quasi desmorali– zação do apóstolo. Dentro da nossa organização o problema é incutir na sócia essas qualidades, para que ela sinta a necessidade de ser dirigente. Sem dirigentes , os métodos falham porque a ação Sec. arq. da J. F. C. não se pode espraiar., O ~rabatho se torna ex– cess ivo e tud o, 'que e acima das nossa~ pos– sibilidades físicas, tem falhas, logo. deixa de ser eficiente e fecundo, Se fôssemos muitas, quanto poderíamos fazer! Agora mesmo, vimo_s o resul_tado duma dirigente dedicada: - d_epo,_s de dois anos de trabalho na Vila do P111he1ro, uma turma de dez moças recebeu o distintivo com º. idea– lismo própri o dos . 9~~ começam a viver e concientes dos sacnflc1os do ap ostolado. E essa s jovens, com essa armadu_ra , que é 0 nosso distintivo, pequeno nas dimens õe s e g ra nde pelo muito qu~ represent~ - oração, ação e sa crifício - serao, nessa vila, o grão de mostarda, "que é a mais pequena das se– mentes, mas, depois de ter crescido, é a ma ior de tôdas as horta liça s e se faz ár vore ." Logo, "os noss os dirigentes não devel\l ser moços somente capazes de fazer um dis– curso, de dirigir uma reunião, de promove r uma febril atividade externa, mas também, e principalmente, moços de profunda vida espi– ritua l, cristãos fervorosos e coerentes, que ori– en tados pelo sacerdote atinjam os vértices da perfeição e, para serem apos toli camente ope– rosos, queiram ser prime iro ange li camen te pu– ros e eucarís ticamente piedosos." ( Pio X)
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