Quero - 1941

J. f . C . B. 8 Belém- Pará- Brasi f AQ ' (, T ot al idade S ER uma cristã integra l é, para nós, ponto que se não discu te: Ser sócia da A. C. é ser católica, logo, é ser universal : ter uma atitude que impre– gne de catolicismo tôda a nossa vida, os seus mínimos pormenores como as horas mais solenes e decisivas. Você, jicista amiga, por certo pensa assim; você há-de ter, sem dúvida, uma men– talidade católica que apruma rá a sua con– duta num galhardo paralelismo com as nor– mas da Igreja . Você não há-de cruzar a linha clara dessas normas, com o "risqui– nho" hesitante e dúbio de uma opinião que discute e se revolta. Não deixe, no bloco do seu caracter, fendas por onde entre a picareta da demo– lição ; que êle seja inteiriço, uma rocha de granito, e não uma série de camadas de opiniões alheias estratificadas. Isso não tem segurança, não oferece uma base firme para a construção da sua vida . Você é católica no Círculo de Estudo, seja-o no seu meio, também ; o seu meio, jici sta amiga, é dos mais dificeis: "a socie- ffl. $ . dade", que se gaba de muito inteligente, olha o sev esfôrço de coerência entre a sua fé e as suas acções , com um olhar de espanto ou um sorriso de mofa. Não se intimide! Exemplifiquemos: seja católica na assi stênci a à Miisa e no feitio dos seus vestidos; seja católica ao abrir o livro do Evangelho e ao escrever as suas ca·rtas; tenha a mesma dignidade na igrej a e nas visitas, o mesmo de– sassombro ante a simpatia e as críticas . Isso é totaliáade, é ser unive rsal, é ser católica. Quando senti r· sopr a r, jicista amiga, no seu dificil meio social, uma quasi imperceptivel e arrepiante ara– gem de desdém ou indiferença, não he– site, não oscile: Nosso Senh or esco– lheu uma ped ra para fund a r a sua Igreja e fa lou com desprêzo dos ca niços .

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