Quero - 1941

3 ~......,..._ - -~~ ' J. f . C. B. Belém-Pará-Brasi l 6 f5ORf\S ... f\VE, Mf\Rlf\! A~ VE', mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa . . . mãe de tôdas as mães, onde a misericórdia é infinita, sub I i me pouso para as nossas angústias, onde não há dor que se desespere , não há súplica que se não contente, não há aflição que se não aplaque. § Mãe de misericórdia, sim, meu caro leitor, de misericórdia , sim, tão doce , tão pronto, tão suave, tão eficiente é o Seu au– xílio, tão sincero, tão real, tão amavel . . . sem tropeços, sem arestas, sem en– traves, porque ela se manifesta pela beleza da sua próp r ia figura que é a su– prema maravilha do Universo, porque · ela se mostra azul como a subtileza, azul como a carícia, azul como o próprio céu que nela se transfigura . .. § Mãe de misericórdia , sim, meu bom leitor, porque é a misericórdi a infi– nita, essa misericórdia que se v es t e de seda, de pluma , de arminho para ser mais delicada, para se fazer mais doce, pondo afagos de luz em nossa , angús ti a. § Vida, doçura, es p era n ça nossa... vida , porque é o pr óp ri o ansei0 contentado, vida po rq u e é a própria aspiração atingida, vi da porque é a alegria autêntica da graça . . . § Doçura . . . porq ue é pura e bela e li nda e doce como um favo claro, como um lírio perfumado, doçura doce e macia como o macio perpassar de uma asa... § Esperança nossa . . . porque é o céu . . . esperança nos seus gestos, esperança nos seus dedos, dedos que aplacam, olhos que afagam, gestos que confortam. § Esperança suprema de tôdas as supremas aspirações. humanas... esperança verde que vive vivaz sem vertigens na vida da nossa voz. . . § Vida, doçura, esperança nossa ... SALVE', MARIA ! . ..

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0