Quero - 1941

• exemplo. Isso não é hipocrisia. Olham-nos e comentam . . . sejamos "meio" de comentário, mas, aquele que dignifica a j. F. C. B. Tenhamos cuidado especial com o nosso capital - Vida Interior. Velemos para que êle nunca seja abalado. Rezemos para que a nossa acção não o deturpe. Tenhamos como max1ma que sem o ca– pital - Vida Interior - a nossa acção não pode produzir frutos fecundos e viçosos. Vejamos agora o PASSIVO. Existe o capi– tal.- Vida Interior - m.as êle precisa movimen– tar-se, precisa produzir mais.. . A sócia possui vida interior - urge comunicar aos outros as s~as riquezas espirituais. Por quê guardar para s1 bens e alegrias?! Quando um coração gene– roso encontra um pobre rião dá êle uma es– mola? Jovem, tu que possuis essa riqueza, -transforma-a numa acção, numa palavra con– fortadora , ao pobre espiritual. O mundo actual , sem paz, cheio de in– terrogações, precisa dêste teu capital interio r. Tu, que o vives plenamente, vem vive-lo na acção. A tua acção produzirá benefícios in– calculaveis, e, mais ainda, se ela for nutrida de compreensão e caridade. Compreensão para com as que come– teram ou cometem faltas, compreensão para penetrares no íntimo daqueles corações afli– tos e com a tua caridade levar-lhes_a paz interior. · Tenhamos na mente as palavras do Evangelho de S. Mateus 18-21-19 que, or11, resumo: "Um servo devia ao seu senhor mil talentos ; como não ti vesse com que pagar, ordenou o senhor que êle fô se vendido, 5 J. f. C. B. Belém- Pará- Brasil assim como a sua mulher e os fi– lhos, e com isto saldassem a dívida . Suplicou o servo e o senhor liber– tou-o, perdoando a dívida . Mais tarde, encontra o servo um companheiro que lhe devia cem denários e exigiu que . este 1-he pa– gasse, imediatamente. Suplicou, que não podia, mas o servo não se com– padeceu e o mandou lançar no cár– cere até que tivesse pago a divida. Os outros servos, que tinham presenciado o caso, disseram ao seu senhor o que acabavam de ver. O senhor mandou chamar o servo e disse : perdoei-te e tu não tiveste compaixão do teu companheiro". Não sejamos como êste servo. Deus, na pessoa dos seus ministros, perdoa as nossas . faltas. Saibamos, pois, de coração ·sincero per– doar e ~squecer as faltas alheias. Mais do que ninguem, estas pessoas precisam do no so con– fôrto . Só num ambiente impregnado de cari– da·de é que elas poderão recuperar o ânimo . desfalecido, a vontade alquebrada. E' dever da ':Juventude" amparar estas almas ''abatidas". Jesus nunca enviou um doente sem lhe ter pri– meiro ministrado um bálsamo. Está estabelecido o Acti vo e Passivo. Van:ios agora examinar o nosso ano de Acção Católica e ajustar contas com a nossa CON– CIÊNCIA. Corrigir, emendar, botar tudo em ordem para que, se por acaso o nosso ano de 1940 não tiver "conferido", nós possamos no ano de 1941 assinar : o ACTIVO E PASSIVO .. . CONFEREM.

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