Quero - 1941

,, J. f. C . B . 3 .. Belém- Pará- Brasil ~~~ .NATAL inicio ; não é mais a elevação, o arrôbo que antes, sublimava o espírito, santificando-o. Mas é, ainda , poesia . Dã-se então um caso triste . Essa poesia, filha da fé , acaba matando-a. Sim, é um facto : quando a religião se reduz a poesia natural o resto de fé, que havia nalma, se extingue. Êsse é o plano diabólico que ·vem preju– dicando grandemente a vida sobrenatural das _festas religiosas e, em particular, do Natal. A exterioridade do cenário povoado de pormeno- · res orientais, ora bucólicos, ora celestiais, as cenas encantadoras, que se sucedem, conti– nuam a ressumar poesia. O presépio, a árvore de Natai, os presentes , o cardápio característico, a música inconfundivel dessa quadra do ano af estão, mas . . . o Deus Menino passou a ser simples menino, se não desaspareceu de todo. Êsse Natal tem lugar até nos ricos salões em que o espírito pagão domina em tudo . Em que se parece com o Natal de S. Francisco de Assis ? Em que se parece com o Natal que faz derrama! lágrimas de ternura aos Pas– tores de Belém ? O acidental suplantou o essencial. Pobre Natal, como estás desfi gurado , materiali zado, p~ganizado ! f fJl. ot'ustosa JUSSAAATEUA , 1940 • • • • • • • • • ♦ •••• ' ••• • • • ••• • • • • • • •• • •• • • • F. C. B., enquanto agradecemos a honra da precioslssima . tolaboraçdo, jure- mos recristianizar, com tôda a pujança de nosso apostolado, a adoravel f esta do Natal, Jazendo-a resplandecer no seu verdadeiro espírito de fraternidade, de paz e obediência. § Será a maior prova de " compreensão " das intenções da Igreja, de cuja hierarquia somos fie is e j ubilosas auxiliare .

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