Quero - 1941

o Sacerdote tem o poder de consagrar a Eucaristia e de pe rdoa r os pecad os . A ple– nitud e d o sacerd ócio está no Episcopado, que investe do pode r de conferir a Ordens sacras e a Cri sma , as sim como do de governar e en– s in a r os fiei s. Os gra us inferiores ao sacerdócio fo ram ins tituíd os pa ra se exe rce r os ofícios auxil ia– res dos sacerdotes e pa ra qu e os candi datos ao s acerd ócio, s ubind o pelos vários degraus , conquistem as virtudes necessárias e reflitam sôbr~ os deveres que o estado sacerdotal impõe. Não há confundi r a hi erarquia de ordem, de qu e fa lamos a té ago ra , como a de jurisdiM ção, qu e se refere ao govê rn o da Igreja e é constituíd a pelo P apa e seus Bis pos. EFE ITOS A Ordem a) aumenta a gra ça santifican te; , -b) dá a graça sacramental , isto é, o direito às graças actua is necessá ri as para se r um bom min istro de Cristo; c) impri me o caracter de mi nis tro de peus. VOCAÇÃO. - f MPEDIMENTOS DEVERES DOS FIEIS O S ace r dócio fo i instituído por Jes us Cri s to para a glór ia de Deus e para o bem 13 J . f. C. B. Belém-Pará-Brasil das a lmas ; conseguintemente, quem ent rar para o sace rdócio não deve ter out ro fim senão êste. Requer uma especial vocação ou cha– mado de Sen ho r :-quem en tras se pa ra o es– tado ecles iástico sem esta vocação , fari a g ran de mal ; porquanto se exporia a não ter os auxí – lios div inos necessários para observar os g ra– ves deveres s!1cerdotais , com evidente perigo de escânda los pú blicos e perdi ção eterna . A Igreja, além de amparar a dignidade e a santidade do sacramento, estabeleceu imM pedimenfo ou circuntâncias que a certas pes– soas impedem a ascensão ao sacerdócio. Os fieis têm , pois, o dever a) de deixar pl ena liberdade a seus s ubordinados na esco– lha do estado eclesiástico, não compelindo a entrar pa ra ,êsse estad o nem impedindo-os que sigam a sua vocação divina; b) de s upli car ao Senhor conceda à Igreja bons s ace rdotes, e jejua r para tal fi m n·os qu a tro tempos ou têmporas; c) de venerar os sace rdotes como a pessoas consagradas ao Senhor e p_edir por êles, que sejam amparados no exercíci o do se u árduo ministé rio. "Doutrina Cris tã" 9'1ons. ffrancisco 9'ascucci ''SABEIS em que tempo vivemos e compreendeis o que de nós instantemente reclamam. De um lado vemos a sociedade humana infelizmente alheada do espírito cristão, substituído comumenfe por uma vida, a bem dizer, pagã. Em grande número de almas vacila a luz da f é católica; extit1gue-se por assim dizer o sentimento religioso, e cada dia enfraquecem ace,~tuadamente a integridade e a santidade dos costumes . Por outro lado, profundamente nos en(nstecemos ao averiguar ·em muitos lugares a insu/Zciencia do clero às necessidades da época, se1a pelo seu ef ectivo excessivamente diminuto em certos países, seja por não poder atingir certas classes de cidadãos das quais lhe é proibida a aproximação, e que ficam dêste modo estranhos aos consel~os e à doutrina do Evangelho . Eis porque é ABSOLUTAMENTE necessário que. e"! nossa epoca todos sejam apóstolos; é absolutamente necessário que os que vivem no século nao levem uma vida ociosa mas que estejam prontos a obedecer à vontade da Igreja oferecen– do-Ih ~ os seus serviços de modo que, por suas orações, seus sacrificios e sua colaboração activa, contn buam pode ros am ente ao acrescimento da fé católica e à reforma cri tã dos costumes". Carla do Saolo Padre Pio XI ao Cardeal Segura, 6-11-1929

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