Quero - 1941

J . f . C . B. Belém-Pará- Brasil • PARA GLORIFfCAR O DIA 11 DE FEVEREIRO Duas "O céu, à noite, é, em geral, no oriente e principal– meníe nos desertos da Arábia de uma beleza in– descritível. Já não é êle aí uma coberta longín– qua em que as est r êlas tremulam, mas um imenso espaço a cintilar de estrêlas; aí pairam ~las entre o negro abismo, sem tremu r a al– guma, a fulgir calmamente . . ." po1 ~uma noite assim ... a gruta era fria ... rugosa ... áspera . .. Mas, o Universo in– teiro aí se encerrou, quando a Virgem Maria veio repousar sob sua abóbada .. . E quando os olhos da Virgem-Mãe se extasia– ram sôbre o Pilho Divino, não havia entre as miríades de estrêlas nenhuma tão bela como os olhos de Maria... Era a gruta de Belém, nesse momento, mais rica do que a vLa-láctea e mais "ceu" que o próprio ceu ... Um eco repetia: "Gloria in excelsis". g11utas Montanha escar pada. . . Rochas... frio... E sôbre as rochas, uma visão celestial. Vestida de branco e azul, a Rainha do Ceu. Seus pés faziam desabrochar rosas nas duras pedras . . . E a gruta de Massabielle, árida e fria, fi cou um andor precioso, enfeitado de rosas, rumorejante de água ... Um eco repetia : Eu sou a Imaculada Conceição ! Grutas felizes, duras pedras, de que fizera, gostosamen te, meu doce tra vesseiro, como vos transfigurou a presença da Virgem Ma ri a ! ...Coração duro e frio, meu coração de pedra, não imitarás a gru ta de Belém e a g ruta de Lourd es? ! Entroniza em teu recôncavo a Rainha do Ceu e florirás e rescen derás e serás fonte de vida e piscina de saúde! ".:

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