Quero - 1941

J. F. C. B. 14 Belém- P·Ará - Bras il <1uero =~============::;;~====::::~:::::::::::;::::;:===~=::;;~=,:;:;~=============;::::;::: 111-A mulher que cultiva o seu espírito. tem da vida uma idea mais clara, ma is justa, e do dever uma noção mais ní– tida e mais conciente. 1V- As luzes da inteligência beneficiam os dotes e as tendências do coração. V- A mulher não tem o direito de imitar o servo preguiçoso, enterrando o ta– lento magnifico que recebeu das mãos de Deus: êsse talento não é somente seu; ela tem que transmiti-lo ao fu – turo. Atrofia-lo ou deixa-lo morrer de inanição é, portanto, prejudicar a sua missão educadora . VI - Será impossivel j mulher satisfazer amplamente a sua tarefa dificílima de educadora, se descuidar a cultura, da sua inteligência. VII-A influência do ambiente na forma– ção da inteligência, é decisiva . A fa – mília e principalmente a mãe forne– cem os elementos que penetram, tão fundo, na alma da creança, o que mostra o papel profundamente út il e patriótico das mães, concientes da sua responsabilidade, na educação dos filhos. V111-Assim que, não é uma cultura de ts– pecialização ou uma instrução enci– clopédica que deve preocupar a mu– lher, mas uma cultura que contribua para o seu aperfeiçoamento, para a sua elevação moral, e facilite a plena expansão de seu tríplice mandato de cristã, esposa e mãe . IX-A mulher cristã tem obrigação de com– bater o êrro, opondo-lhe o vigor da sua inteligência, e nós bem sabemos que as idea_s quasi se impõem pela forma que vestem. X-E, para terminar, vai falar-n os ainda uma vez Elizabeth Leseur, cuja vida é um modelo perfeito de forn1ação cristã. Diz ela: "Todo católico, ho– mem ou mulher, fem obrigação de inspirar t>m redor de si o res– peito da sua própria mentalidade, e de pro– var aos incrédulos que lhes é igual nas coisas da inteligência''. Tomemos, pois, a resolução de não r i - perd içar uma só das nossas energias intelec– tuais e de intensificar a vida da nossa inte– li gênc ia , não só porque o espírito é como a terra que, deixada baldia, só produz !frut o selvagem, mas para não mentir à sublim ithcl ~ da nossa missão, recu sando ao futuro u pa – trimónio da nossa inteligência. Seja, assim, a nossa ambição e movei do nosso es tudo, não a sa ti sfação de curio– sidades i,1capazes de preencher nossa fin ali– dade realizadora, nem o triunfo de uma vai– dade que desorganiza a vida e afasta da ver– dade ira fo nte de verdade, mas o contribuir generosamente, na medida das nossas poss i– bilidades intelectua is, para a plena expansão da personalidade humana, para a glória de Deus e a gra nd eza da Pátria . · JOVENS, futuras espôsas e futuras mães, talhae, na vossa inteligência e no vosso coração de cristãs, o coração e a inteligência da futura mocidade do Brasil! Seja a vossa divisa: "Estudar para agir", aprender para irradiar o amor DE CRISTO E DA VERDADE!

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