Quero - 1941

5 .J_. "°f . C .\_ B. Belérn - Pará - B'ras11 J E e F Juv e n t ud e E s tud a n t i na C a t ó l ic a Femi n ina 1 ._ · _ _ ' _1, _ · 1 ,..._..,·. --...----.ry- , · FERIAS A\PROXIMA-SE o período da cessação das aulas. O estudante exulta e anseia diante d~ tão promissora espectativa . O preguiçoso nao tarda vêr-se liv, e da prisão em que se encc rr~ para satisfazer a mamãe e o papai ... Aprox1111_am-se as férias que, para tal estu- 9ª !1te, nao é mais que a consumação do seu oc1?· Porque, -é natural -quem, a-pesar do eslt!11u! o ci o dever, da animação dos pais e do 111c1tame11to _da própri a conciência, levou um ~no de. v_ad1ação e preguiça, não encon– trara •~as ferias u:-:1 descanço elas suas la– butas 111telectuais (pois não as teve) e sim, apenas, um amontoaclo ele dias sempre invariaveis ~ mo~óton os, idênticos aos do an o " leti vo", que -rara ele fo i apenas o prol ongamento das férias passaclas. Quem não fez nada quando moralmente obri– gado, que fará, quando liberto de tôdas as normas? ·! Nada! _Mas o ócio não é só apanágio do e~tudante P~eguIçoso, pode sê-lo, l ambem, do aplicado e estu– dioso. O estudante que, durante o ano, cumpriu leal– men te_os seus deveres, fo i dili gente etc. etc .. . e, ao en s e1 o das fér ias, fi ca como que com a conc.:iência obliterada, jul gando fazer parte do descanço intele– ctual en tr egar-se a tôda espécie de leituras de roman– ces suspeito , ou não perder nenhuma fita seja :ela qual for, êste es tud ante pode denominar-se, sem nenhum despropósito, de ocioso. . A perfeição, como a virtude, nunca foi extre- ~ •sta. Está sempre no meio. Para nos ·as férias, poi -, nao se degenerarem em ocios idade d e v e 111 os não abandonar de todo algum trabalho. quer seja êle in– telectual, espir itual ou manual. Al iás, o trabalho é um fator tão necessário à vida que sem êl e seriamos infelizes. .. "0 trabalho é na opin ião --dos ·; sábitls a ala– vanca dr> grogresso; & te supõe aquele como lá- ida supõe o ar que respiréj ." ; , Que é êste mundo senão a maior t ofi ü1a do trab'!_~~o? O trabalh o é a fonte da riq-uêza,' e ma iS', a ori~ gem ,das virtudes civis e domésticas;, Mai : o traba– lhq, no cristianismp é cooI o c11rater ç\os filhos d1: Deus, - pois, que foi o Homern!Deus s hão o exét'i:1- plo áa v-ida ativa e ·1aborio a ? I•, 0 • :i • · ~ . ' ., V 'bzemos as nossas férias, pa sçc,,no - e divir– ta~10-nos rhuit~, se~l llOS e ~J,AeCermos~ porém, que' o ócio êstraga nao so as seaNis, que ~ t-;v·e j ar a m no c~mpo. cultivado da no sa intéligíeI1da 1 1iia ·, o que é pior, no defoqua a p(Qpria <,mçk:n<:.ia,;, .' Lembrêmo-nos sempre qtre' nãô' h:Y virlude al– guma que germine no -ócio. " 9rlaria :llmelia $erra ft . id:i do Circulo Prtula Fr.1s in etti

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