Quero - 1941

j 1 J. F. C. B. Belém- Pará-Brasil , Ll~VRGICA voaçantes que, com tanta singeleza e reverên– cia, serviam ao Cristo. E as conferências e os concertos orfeó– nic.os e os coros falados? Tudo um encanto para os ouvidos e um ardente alimento para as nossas almas se– quiosas do belo e do divino. E concluamos esta hreve e despreten– ciosa resenha com uma visita à exposição de ar!€ sacra. Um deslumbramento. E aqui exaramos um sinceríssimo obri– gado aos generosos possuidores desses tezou– ros inestimaveis, a começar pelo nosso amado Arcebispo,. D. Antonio Lustosa · aos nossos . , . ' ' v1ganos, as comunidades religiosas, aos mem- bros do nosso clero secular e regular que, pressurosos, atendiam à comissão que os pro– cur~va para. ~edir elementos para a exposição. M~1ta~ familias não duvidaram entregar suas rel~q_uias de antepassados, seus ricos objetos rel_ig!o~os, seus quadros, suas alfaias para essa exibtçao :iecessária à pompa da realizacão empreendida . · E assim pôde a Sede da Ação Católica da nossa urbe estadear êsse maravilhoso cer– tame de _a rte sacra e objetos litúrgicos que ~ontempl_am_os e admirámos durante oito dias 1nesquec1ve1s. Nem faltou o concurso da bibliotéca li– túrgica: lá estava completa e a traente. t Deixemos para o final a impressão re– cebida dos altares litúrgicos. O altar da lei antiga . Lá jazia, sôbre a pe– dra do holocausto, o cordeirinho b~anco, imovel e exangue. Comovente símbolo do Cordeiro de Deus, imolado pela maldade humana. Entramos nas catacumbas - monumento impressionante de verdade histórica. Parecía– mos entrar nas jazidas dos primeiros mártires do cristianismo, trucidados pela ferocidade e crueza dos cézares sanguinários, durante três · longos ·séculos. Tínhamos vontade de, genuflexos, juntar nossas preces às dos imoveis orantes. Eis-nos, enfim, na capela, verdadeira joia de arte litúrgica . Vimos, estático, o vigário de uma das paróquias de Belém, superior também de uma comunidade de que beneficia um dos nossos subúrbios. Maravilhado se confessa da beleza dêsse conjunto artistico e impecavelmente li– túrgico. Lá nos ficou a alma prêsa a êsse sacrá– rio, revestido de seu rico véu imaculado. Esta realização, desejada pelo nosso amado Arcebispo, nós a oferecemos ao seu amantissimo coração de pai, como homenagem filial da AÇÃO CATÓLICA que êle organizou, animou e a que deu vida. Receba-a S. EX– CELENCIA REVERENDÍSSIMA como nosso soluçante adeus. Jir-ena de Azevedo l2ibeir- o Seo. 1.1.l.'qu, ela L. 1:,~ . A. A. e.

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