Quero - 1941

J. f. C. B. 5 Belém- Pará-Brasil Estudar a santa Missa, compreender tanto quanto possível o Mistério Euca– rístico, amar apaixonadamente o Sacrifício incruento do altar - tudo isso, tão caro ao coração dos católicos, será uma realidade consoladora para os que a~sistírem, atentamente, às cerimónias bellssimas da Semana Litúrgica. Noção • Geral de LITURGIA O Cristão e a Liturgia A Liturgia é a fdnte da vida espiritual do homem. Ela, de facto, acompanha o ho– mem em tôda a sua existência, afim de o san– tificar. Desde o baptismo até o sepulcro, e ainda para além do túmulo, o cristão tem os desvelos da Igreja que, como mãe, o protege com suas orações, isto é, com sua Liturgiat. Antes de nascer, o cristão já conta com os cuidados da Igreja que, com a bênção nup– cial, abençôa, de uma maneira geral, os fru– tos daquela uniãÕ matrimonial. O Ritual in– sere igualmente uma bênção para as mães antes do nascimento dos filhos, mostrando quanto a mãe deve interessar-se pela vida cristã dos filhos que Deus lhe der. A exem– plo da SSma. Virgem, as mães devem redo– brar os seus serttimentos de gratidão e de pie– dade para com Deus . A Igreja celebra a festa da Expectação da SSma . Virgem; em íntimo recolhimento celebram as mães cristãs a sua festa de Expectação. O baptismo é o sacra– mento da doação do filho a Deus; é um– oferta generosa que os pais fazem do ser que receberam do Creador. A1nda depois da morte o cristão tem indefinidamente os sufrágios da Igreja, numa liturgia fúnebre e comovente. E se fôr uma alma santa, isto é, se o indivíduo fôr canonizado, dará à Igreja a aportunidade, de lhe oferecer uma liturgia solene. Sua origem e antiguidade Considerada em sentido lato, a liturgia é antiga como a humanidade. Começou no Paraíso terrestre quando o homem, tendo (por natureza) relações com a Divindade, à qual sentia-se obriga d o a oferecer homenagens, precisou encontrar uma forma para exprimir os seus diversos sentimentos. · A forma adop– tada chama-se liturgia : Culto tributado a Deus.