Quero - 1941

17 J. f . C . B. Belém-Pará- Brasil • o •• ' UMA CONVERSA DE SALÃO • • • 1 1-1 A, entre a vari edade exq uis ita dos meus 1 1 conhecimentos, uma pequ ena que me despertou cu riosidade desde a palestra formalísti ca das apresent ações. Não direi o • tipo porque seria qu erer iden ti fica- la, mas re fe- ri re i a idade, isto é, a idade aparente que não é, provave lmen te, nem a qu e ela diz nem a qu e realmente tem , ava lio-a em dezassete anos. Conhecêmo-nos em uma reun ião de ani– versário, precisamen te duran te a última qua– resma e, como na roda fa lassem em jejum, uma das moças relatou pretender abster-se de tôda sorte de · a li mentos na Sexta-feira da Paixão. Naly Barbosa de Lima Estogi~rio jicisto Tôdas acharam a tenta tiva violen ta pela aut o-consulta que fizeram ao s pecadores es– tómagos . A neo-amiga, porém, num àparte _que não correspondia à etiqueta dos conheci– me ntos recentes, pois também era a primeira vez que conversava com as outras, disse alar– mada à menina do jejum: - Você é mesmo capaz de uma tolice dessas ? Pois olhe, eu não o faria nem para ressuscitar marido. Riram. Eu também ; achei-a, sobretudo, de um deiembaraço e de uma semctrimónia que cheguei quasi a admirar porque não são

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