Quero - 1941
J. f. C. B. 15 Belém-Pará- Brasil \J. E_. _C_ ._ F_ . _ (uventude Estudanti na Ca tó l ic a Feminina j Por nos puecu utllhsima ao melo iêcista e es• tudantino em geral e não desprovida de Interesse mesmo paro os que iá não fr~qilentam co"sios - pois aí verão uma faceta .do espíri!o de no11a juventude idealista e luta• dora - publicamos, Integralmente, o conferência que LUCI– MAR COELHO proferiu nos Gltimos dias de estudo, roa– liudos pela Jec. Os nossos programas ~e estu~o e~e acção a) Necessidade ; 6) como pô -los em p rática. 1 ODA organização ou ocicdade, para realiza ção de seus fins e bom andamen to de seus trabalh o , precisa estabelecer e seguir um determinado pla:io, adaptado ao meio onde deve ser desenvolvida a acção e as possibilidades dos que vão agir. A Acção Católica, como uma organização cujo fim é difundir a total i nflu ência de Cristo ôbr e as almas, tem também os seus planos de acção; mais ainda : compr eendendo que não se pode agir nem in– .fluenciar um meio inteiramente desconhecido, cons ti– tue seus programas de estudo, que devem ser inte– gralmente vividos e assimilados. Êstes programas devem ser con tituidos de as– suntos que interessem e c nvençam as pessoas que os vão estudar. Para nós, es tudantes, a escôlha de um pro– grama de estudo é um probl ema assaz dificil. Na realidade, os assuntos que mais nos deve– riam interessar seriam as l ei turas, a mestras, a· notas ou mesmo as companhias e conversas. Mas não é isto o que acontece, porque a e tu– dante de hoje fala, em suas roda de conversa, de todos os assuntos: modas, cinema<;, pra ias, e não quer e interessar, de modo algum, pelo que a de– veria interes ar. A dificuldade e tá em não ser hoje estudante a pessoa que estu,;la, e. apenas a que frequenta às aulas. • A estudante, pois, não vive da sua ela se e para a sua classe. Julga que o seu dever é apenas passar duas ou três horas a copiar pontos, que de– pois procura gravar na melnória sem nenhum fõrço de inteligência. Os pequenos acontecimentos de ela se que const itu em atracção para a verdadeiras estudantes, passam, para ela despercebidos; e, muito menos, nota que a companheira de lado não estuda, é deso– bediente, "cola" durante as composiçõe, e vegeta uma vida que poderia ser melhor e ela fô se mais ob ervadora e mais zelo a, e ela fôsse uma estu– dantt! na expressão do têrmo . A e tudante de hoje é como um peixe fora dá– gua: os assunto que mai lhe deveriam interc ar, são, para ela, os mai desprovid o de intero.'! e. Ela se ocupará com maior prazer de um pro– grama de e tudos sõbre modas, cinemas, baile·. por– que tóda a concepção que ela tem da vida é duma série de divertimentos. vida, para ela, é um prazer. Ei por que o programa de estudo escolhido para êste ano não tem obtido r sultado alo-um entre as estudante . A escõlha do estudo das virtudes tcologais fni uma escõlha de santo, mas parec que não esta intei– ramente adaptada à mentalidad~ da estudant dos nossos dia . •
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