Quero - 1941

10 J. f . e . !) _ Be!ém- Pará- Brasil ~ ~e fÜ ~\ IJ) 11:2 IE IE ~ 1 ~ J P ODEREMOS nós compr_eender, is!o é, pe– netrar com a inteligência, o sentido pro– fundo da Missa? Confessemos, desde já, que mortal algum jamais a compreenderá totalmente_. . Sendo a Missa obra essenc1alme~te di– vina, somente a Inteligência divina atmge a a sua natureza íntima. . Contudo, podemos adquirir um conheci– mento relativo e cad i dia mais profund o do sacrifíci o da Missa, e deveríamos esforçar-n os por adquiri-l o, pois nenhum outro conlieci– mento esclarece e ilumina tanto as perspecti– vas de nossa fé e desvenda o verdadeiro sen– tido da ·nossa vida como êste. Vindo, pois, ao encontro '. daquel es que desej am ilustra r sua inteligência com êsse co– nhecimento, invocamos, primeiramente, as lu– zes do alto, para que ble " faça que vejamos " as sim como fez ver ao cego de Jericó, e, em seguida, procu ra mos expô'r, não um tratado teo lógico sôbre êsse assunto, mas apen as al– gumas fó rm ulas iso ladas e fra gmentá rias. O lei tor, ami go da liturgia , e es forçará, L por sua vez, por penetra -l as com ~ua reflex ão, assimil an do-as, em seguida , à sua alma. Que é pois a sa nt a \i ssa? A Santa Missa é a Recordação do Calvári o, a Representação do Calvário, a• Renovação do Calvario. A Sant a ~lissa é a r-.~,•orda-:ão d,, Calvário Vejamos, primeira men te, em que consis tiu o Sacrifício do Calvá ri o, pa ra, em seguid a, con– siderarmos como êle é reco rdado na S. Mi ssa. Jesus passou os trin ta e três anos de s ua vi da tcrreni:I em incessan te oblação de Si me mo ao Padre Eterno. Oblação foi a extrema po– breza de Belém: oblação, o s il êncio labo ri oso e obediente de Nazareth; oblação, fôram as i11úmeras sementeiras de luz e de amor, di fun– didas µelas colina e planícies da Galiléa e da Judéa; oblações, o banquête da última Ceia e a agonia do Jardim das Oliveiras; final•ne nte, coroa e consumação de tóda. as oblaç 1es foi a imolação de sua Alma e aniqui lamento de seu Ser, provocados pelo sofrimentu desu– mano e pela dedicação extrema. Lá, sôbr, a cru z, ês e Corpo dilacerado, A\ ~ f0 J J ~ - mais aparência humana, c?n- que nao te~ A as oblações de uma vida centra em s1 todas a consagra-las e ofere- divina hum~nada, pa_~ de em actos de ado– cê-las por todad e!ern~t~ de intercessão e ex- ração, de agra ec1me ' piação ao PadredEter~~-ta para sempre a -c<;>n– E Deus Pa _r~ ~ sumação do Sacnf1:10.. Missa-que jam~is foi esta a P!tmeit ia é dada à Sant1s– terá fim. Por ela toda g or sima Tri.ndaded. é restat;rada. é Tôda _ordementre Deus e a creatura A am1za e restabelecida. 0 mundo se levanta, mais Com ela umd~º\e aquele que saíra das esplendoroso q início dos tempos. d Creador, no A mãos o inará o mor. , Pois nele red Jesus O conquistou para A êste mun t? 0 fim de sua vida. Si, amando-no~ ~ e ara ficar connôsco e ::tmar- Ai~da 111 .%s ·dbs século~ e _e r,:i t?dos os -nos ate o ft b terrestre 111st1t111u a Euca– tempos do glo O to do Ai~or o Sacrifício da ristia; o Sacramen ' Nova Lei: . a qu e nus recordasse o Jnshtuw-a par. "f' . do Calváno. b Sacn ic10 na Missa, tudo nos !em ra o pe fact o, r e a cruz, o celebran~e Pª:ª- Calvano: 0 al_t 1~ e a patena· as cerimónias t d . 0 ca ice ' d t men a o, . 1 da cruz que o sacer o e sagrada~; 0 sma ezes sôb,~e si, sôbre as obla– traça, c111coenta avssist~ntes. Não há dúvida, a tas e s?bre os_ nte a mais tocante recor.– Missa e ver?ettér~medo Calvário. Tanto isso é d - 0 do mts no - d J aça a . maior preocupaç~o ~ esu , verdade_ qu_~ . ão da SS. Eucaristia, foi de or- ap ós a mstt/'âstolos que fizessem o mesmo denar aos ~ . em recordação do Sacrifício em sua ),,_em Enaª, Santa Igreja sempre ubede- do Calvaria . d d . dem do Di vino Fun a or. ceu a or ~ ...: t mb.t•m a repre§enta~ao A ~IJssa ,, a " , vh•a do Calvurio Milh ares de e pectadores assistii:am. à cena da c rucificação de Jesus, na pnme1ra 1

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