Quero - 1941

, vida z inha sem esfôrço, cuidadosamente pre– servada das fortes alegrias como das genero– sas ambições : Viver, na plena expressão da palavra, é alçar a própria vontade além dos limites mar-cados pela estreita razão do rr undo até a pura região das realidades in– teriores. E' saber, eventualmente, exigir do corpo mais do que êle está acostumado a dar, fazê-lo "viver perigosamente", quando o recla– mam· o~ interesses superiores do homem. . VERDADEIRA SAUDE A saúde é produto da fôrç a de vontade. -Fôrça de vontad e pa ra se reservar cada dia o tempo ' neces sá rio ao exercício salutar. Fôrça de vontade, enfi'm , pi'lra domin a r os excessos da ima ginação , a tirania dos ner– vos, a expansi vidad e di spersiva, a anci eda de , as apreens ões mó rbid a's; para manter o espí– rito em calmo equilíbri o e cultiva r " ess a fo rma prá tica da serenid ~de que é o bom humor." Tudo iss o exige d iscip lina da vontade, e não pequena. Bem ra zão tinha o a uto r anó– nimo de interessa ntíss imo op ús cul o, " La Mai– trise de soi ", qu e d isse: "O triunfo ( e não é a conquista da saúde um triunfo?) é uma fl o r bem ex igen te ; nem to– dos os terrenos lhe co nvêm; pa ra desa brocha r preci sa do so l da von tude. " E ' êsse es fô rço ·de \'ontade perseveran te, concien cioso e fi el, qu e s e pode ri a ped ir à s futura s mães d e famí li a, na cons tru ção e p re– se rvação da sa úd e. Feito sem nenhuma fin a– lid ade superior, êsse esfôrço co ntínuo pode ria desa nima r. Mas êle é ú prelúdio de uma vida q ue pretende ser, 11111 dia , tôda ternura e dedi– cação. Constit ui ·a primeira prova de abnega- g J. f. C. B. Belém-Pará-Brasil ção das jovens de hoje, dada àqueles a quem vão dedicar mais tarde tôdas as energias do seu coração. Foi recentemente publicada com o título "O toi qui souffres tant, moo frere" (Tu que sofres tanto , meu irmão), a hist ória de uma jovem que laboriosamente reconstrui a própria saúde, sob a a~ção dum único desejo: O DE MELHOR SERVIR A DEUS E AO PROXIMO. Sensibilidade finíssima e inteligência de escol, noiva e feliz, querida, cheia de moci– dade, de sonh os , a tub e rculose prostrara-a de repente , quebrand o-lhe irremissivelmente. o futuro. Após longos an os de moléstia e de luta moral, de resi g naçã o e de apa ziguamento, · vê- se restituída à famíli a , se não curada, pelo men os " equilibrada' '. Convalescente, a quem não eram mais permitidas as esperanças de futuro , resol ve conquistar dia a dia , palmo a pa lmo, vida, saúde e energias. P a ra que? Para da-las a De 1s e aos irmãos que sofrem. Cito, como exempl o, algumas resoluções bem expressivas de Ag nes: "Tornar-me um bom profissional d a vida" " Adquirir o hábit o da aleg ria" " Convencer-me, a-pesar de tudo , da ale- gria de viv er" " Atra vés das nuven s inev ita veis , p rocu rar acha r, uti1 izar essa al egria" P ossa o exemplo de Agnes ani mar a con serva rem-se saudavei s d e corpo e de es– píri to as s uas irmãs mai s felizes, as quai s , de– cidida s como ela a viver para Deus e para o utrem, o fa zem no entanto na plena espe– rança da felicidade terrena. No próximo n úmero de Setembro publicareU10s "Formação da Castidade" •

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