Quero - 1941
RECORDANDO p MÊS DE JUNHO T EMPO, que foi, das fogueiras, dos ba– . Iões, dos foguetinhos ... mas, cara lei– tora, olhaste somente para terra? Não le– vantaste o teu olhar? O ceu não nos dizia que também festejava S. João? Vejamos as estrêlas : Não se assemelham a peque– ninas fogueiras, espalhando fumaças no ar, que são as nebulosas? E a lua, não lembra um balão? O balão dos nossos sonhos. . . Sonhos que colocamos tão alto, que se tornam, como a lua, impos– siveis de ser atingidos . E os balões que caíram? Não pareciam trazer-nos reca– dinhos de S. João? "Não tenhas ilusões tôlas, tolos iesejos 1 Vê como cai êste balão: não te mostra a semelhança entre êle e o desmoronamento dos teus 14 J. f. C. B. Belém-Pará-Bras il Mil itante da paróq. de Nazareth lindos castelos? Todo cuidado que ti– veram em fazê-lo evitou que êle fôsse queimado?'' E as fogueiras? Ah ! as fogueiras! . .. Naquelas chamas que subiam, devêra– mos queimar os nossos maus hábitos, ?lgu_m defeito dominante, aquele livro 1mp10, amizades levianas . . . Quem quer gu~rdar seu coração puro, deve des– trmr tudo que nêle existir de impuro. Isso é belo! direis - mas, como consegui-lo? como realiza-lo? Nada é impossivel quando se quer. E' verdade que o mundo tem os seus atractivos, mas os prazeres mun-
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