Quero - 1941
_... S ALVÊ, ó cl emente , ó piedosa, ó doce, sempre v ir gem Maria! Sim, meu caro leitor, diga connõsco "cle– mente ", porque Maria é a onipotência supli ca nte. É por nós que ela suplica ao seu [)ivino Filho, é sempre pelo bem dessa humanidade que a exora e a dignifica; di ga connôsco, " ó piedosa", porq ue Maria é a suprema piedade , a maior glória, a maior figura do cenário universal, mística e pura como o pró– prio céu; e di ga cúnnõ sco ' 'ó doce, sempre virgem Maria'', porque doçura alguma ultrapassou jamais a s uprem a doçura de Maria . Doce é o seu olhar, 5 J. f. C. B. Belém-Pará--'Brasil ' SALVE ~AINHA, ' doce é o seu gesto . Tudo nela ressuma doçura, suavidade , encanto. Não há co- ração humano por mais empedernido e avaro de sentimentalismo que se não que– bre e se não abata ante a beleza suavíssima do esplendor sereno de Maria . Ela é a luz das almas . Ela é a sinceridade. Ela é a pureza . E por ser tudo isso tem o condão de entrar no peito mais austero para fazer dele um ninho de ca– rícia Por isso , meu caro leitor, eu sei que tu , que estás comigo todos os dias na penetração infinita de tôdas as emoções desta hora, eu sei que de carícias é também o teu coração trabalhado constantemente por Maria . .. Para ela, portanto, meu amado irmão da distância, todos os teus pensa– mentos bons dêste dia , para ela a maior homenagem da tua sinceridade. É o de– ver da gratidão que ordena porque é por ela que vives o instante da tua maior tranquilidade . . . Baixa, pois, tua cabeça e vê como é lindo neste momento o pul– sar diferente do teu coração ...
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