Quero - 1941
I çaram seu veneno e as maquinações de pro– testantes e jansenistas leva ntaram em redor da obra um cêrco hostil ... No entanto, o Sumo Pontífice não cessava de amparar a Congrega– ção, de glorifica-la, conhecendo-lhe a fecun– didade. Golpe mais d o Ioro s o sofria em I 773, qu ando, pela supressão da Companhi a, tôdas as suas obras ficavam, também, abrogadas. Mas, Nossa Senhora velâva pela sua grei mari ana e, passada a borrasca, em que mais se acendrou o fervor dos que ~o freram com fé o duro ·a– crifício, - como flores que reverdecessem sob o orvalho, após um di a causticante, - os sodalí– cios voltaram à sua pública ac tivid ade com re– ap rofund ado vi gor. Primitivamente, a associação compunha-se de homens e moços que se agr up ava m em agremi ações especializadas, como a experiência aconselh ava . Havi a grupos de marinheiros e pescado res, de artífi ces, de estudantes, de em– prega dos, de mag istrados, de comercian tes e até de sacerdotes. Com o tempo, atendendo a o– li citações insistentes, fo ra m admitidas se nhoras que devi am conserva r cuidadosamente o espí– rito da Congregação : sóli da piedade e apos– tol ado. Isto fo i em 1751. No entan to, a- pesar do cuidado dos di– rec tores em manterem na integridade o espírito mari ano da Congregação_, as penieguições e su– pressões (em 1830, por exemplo, na França) reprimindo as suas actividades, confinando-as a est reitos limites, obriga ndo seus membros a di simularem suas atitudes, t6das essas lamen– tave is circun tância s, ine vitavelmen te , após te- 17 J . f . C . B. Belém- Pará- Brasil rem susci tado mui to heroí smo, acabaram por cortar a expansão apostólica da obra. Outras surgiram - fu i:1dadas algumas mesmo por con– gregados- abrindo campo ao espírito conquis– tador católico, sobrepujando a Congregação em vitalidade , como era natura l, já que ainda não despertavam contradições. Esta época passa– geira deixou em muitos a convicção de que a Congregação era ape nas um foco de intensa piedade - sim-mas afastada d:i actividade ex– terna do apostolado. Ela fi cou como na penum– bra, embora irradiasse deh:1 , ainda, a fôrça e a vida para mui tas das novas funda ções que vi– nh am substitui-la, parcialmente. Dedicasse-se, apenas, entre tanto, a nossa querida Congregação ao aperfeiçoamento moral e espirit ual, fôsse unicamente uma ardente la– reira de piedade - teria porisso menor irra– di ação a sua influência? Seria taxar de inuteis as ordens con templativas. Sabemos quãÕ acriva é a oração elevada em silêncio, em aparente imobilidade até o seio de Deus. Sabemos como ela volta à terra , qual nuvem carregada de água, que se de rrama em chuvas copiosas. Sim, um fulcro de piedade, de oração , é tão activo, tão trabalhador, tão apostólico quanto uma incursão miss ionári a por florestas e rios selvagens ! Os tempos mudam, as necessidades va– riam, e a Igrej a; empre nova, sabe dizer a Verdade sempre igual com palavras diferentes para cada nação e con1 recurso diversos para cada circunstânc ia. O no so tempo é de ''en– grenagem"; até na nossa vida religiosa forma– -se um 4undro militarizado, e hierarquizado,
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