Quero - 1941

16 J. f . e. t3. 'Belém- Pará-Brasil ~..,--~------ ......... Festejou a Congregação Mariana, a 18 de Maio próximo passado, o seu ''dia mundi al'' de confraternização. Na nossa cidade, está ela instalada na Capela de Lo urdes, entregue aos eu idados dos Padres Jesuítas. Algumas de nossas sócias são congregadas lharianas; nem é necessário. entretanto, que o ejamos para sentirmos, num dia em que é glorificada a Virgem Mãe de Deus, alegria e consôlo. Podemos, pois, dizer sem faltar à verdade, que essas palavras, pronunciadas pela nossa presidente, na sessão festiva, foram-no em nome de tôda a J. F. C., que se congratula com os Marianos e leva os se us parabens aos esforçados padres jesuitas, sob a direção do muito dedictdo Padre José Celestino, e entre os quais conhecemos, como si ncero amigo, o seu penúltimo director Pe. J. H. Foulquier. lf") UANDO o Pe. João Leunis, joven pr~- 1...)( fessor belga do Colégio Romano, reu- niu, pela primeira vez, em 1563, um grupozinho de alunós dos cursos inferiores e lhes deu a conhecer a sua idéa, longe estava por certo de supor que aquela meia duzia de rapazes era, de facto, o grão de mostarda do Evangelho. O fim proposto aos que se con– gregavam era : "progresso na piedade e nos estudos." Um regulamento determinava as prá– ticas religiosas e distribuía os cargos. Nos dias de festa, os alunos entregavam-se a tôda es– pécie de obras de caridade. Assim começada na intimidade, a Con– gregação Mariana ou o Sodalício-como outros preferiram designa-la-fez-se com o correr dos anos uma obra pujantíssima, que se revelou vigorosa e firme ante as vicissitudes bem sé– rias que sôbre ela se abateram. O grupo do Padre João Leunjs provocou imitadores nos colégios da Companh ia - na Itália, na França, na Bélgica, em Portugal , na Polónia, na Suiça; uma santa e'mulação ia fa– zendo desabrochar, dentro da grande massa dos alunos, os pequenos grupos escolhidos, da elite espiritual, que levedaram tôda a escola com o seu exemplo e o seu apostol ado. Em breve, 0 sumo Pontifice baixava o olhar sôbre a novel instituição e erigia canonicamente a Congregação do Colégio Romano, torn ando-a a cabeça-' a prima primária"-das outras irmãs. ' As Congregações enxamearam verdadei- , ramente, nos ambien tes da Companhia de Jesus. Subdividiram-se os grupos, de tão numerosos que se tornavam, alargaram-se para fora do Colégio e começaram a provocar o terror dos maus-na palavra de S. Bernardo-e, por con– seguinte, a perseguição cruel. As calúnias lan-

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