Quero - 1941

J. f. C. B. 8 Belém- Pará- Brasil .--~~y-_...._,,..._ ~~......,.~---- ~~--~~ JJ A\IL VIE l~A\I1 ~ ltiA\.~ soberana das seis horas ... infinita ma., jestade medianeira que marca o ponto de contacto entre a terra e o ceu . .. Eia, pois, advogada nossa, os vossos olhos misericordiosos a nós volvei .. . Sim, Maria , voltai sôbre nós os vossos olhos de luz, colocai sôbre a insofrida ância da nossa alma o bál– samo da •vossa mise ricórdia , volvendo em nós a vossa própria vida pelo mi- lagre da graça , volvendo em nós a ir- radiação da felicidade pela contempla- Salve' ção da Vossa presença . . . e essa pre- sença existe no veículo da prece . E' por isso, Maria, que todos os dias exo- ramos e imploramos a vossa ajuda, é por isso que todos os dias, ao bater das seis horas) fazemos do côro imenso das orações do mundo um diadema • de louvàres à Vossa realeza. E' o ela- R / h mor de todos os peitos que em Vós a 1 n a confiam. Está nesse clamor a aflição , da viuva, a angústia da mãe, a ansie- dade da espôsa, a aspiração da noiva, o enlevo lirial da filha; é tôda a hu- manidade que vive nessa prece como numa coroa de glória para o Vosso instante universal . . . Seis horas . . .. E o espaço imenso recolhe êsse sussurro que é a fala da alma, êsse rumor insano que é o efeito iniludível , lllo.nu.d UidoJi/) da confiança colectiva de todos os que sofrem, de todos os que esperam, de 1 todos os que se extasiam na invo- , cação do Vosso amparo.. . 41 1 Salve Rafnha, advogada nossa ... e não nos deixeis fa ltar nunca, para a emoção do nosso confõrto, a luz das Vossas pupflas amadas ... e os vossos olhos misericordiosos a nós volvei ... como quem volve sôbre o incendio da aflição o bá lsamo da graça ...

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0