Quero - 1941

1 ' '31 ;71111cnruáe g-c,11í111na -?Jazôlíca de '?JJelcrm Mais Um JU N HO 19 41 Rev i sta mensal Tabernáculo S ENH O R, as tuas delícias são estar entre os homens. E as nossas delícia , Senhor, são estar junto a Ti. Vieste, Je us, e abriste em nosso hôrto o pôço de Jacob e te assentaste à borda , ofe– recendo-nos os teus dons di– vino ; fe ndêste a ped ra de no so lar e fizeste jorrar uma fonte de Vida e acendêste o lume no recesso de casa para· os dias de fr io e desânimo .. . Ah! nós conhecemos o dom de Deus, que a Samaritana descon hecia; nós somos cer– vos sedentos que descobrimos o borbulhant ôlho de água; nós fixamos para sempre a palavra de fôrça: "Vinde a mim, o que estais sobrecar– regados e Eu vos aliviarei" ... Por isso, Jesus, quando vieste e te s ntaste entre nós, na capela querida de nos a Sede, naquele dia esplendente de l 1 de Maio, nós nos pros– trámos diante de Ti com a alma em fe · ta e o coração J. P. C. B. Belém- Pará-Brasi l p~rdido dentro do ceu do nosso sacrári o. Per i so, J esus, porque Te amamos e deseja– mos apaixonadamente, ficámos enlanguecendo de saudade, quando te fõste , após uma breve permanência . .. Um tabernáculo vazio, Senhor, parec·e uma órbita vazia : olhâmo-lo e ninguem connô co troca um olhar de amor : é uma casa abando– nada : batemos. .. e só o si– lêncio responde a sua melan– cólica respo ta. Oh! Jesus, nosso Rei e nosso Tudo, que quere que Te ofereçamos para fi ares sempre entr nó ? ! Que que– res Tu, Senhor, que tenha– mos a coragem de negar? ! Pede, Jesus, exige. Mas, fica em nossa casa, que é a Tua ca a, santifica-a com a Tua pre ença eucarística, e de cada uma de nós fa ze uma E -– pôsa dedicada, sentada aos teus pés, no ' 'hortus conclusus' ' de tua intimidade.

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