Quero - 1941

laço vos ir- li!I mana . Oas terras incultas a vós confiádas • • nas pessoas de vossos discípulos e discípulas, tereis a sublime alegria de fa- • il I!! l!I zer surgir algumas flo– rações que, sem. o vosso concurso, não brotariam. Não sejais, entretanto, só– mente mestras, procurai tor– nar-vos confidentes . Dessa maneira penetrareis melhor na psicologia de cada aluno e podereis guia-lo mais acer– tadamente. Se souberdes re– ter ao vosso lado essas levas de meninos, para as gerações futuras muito tereis contri– buido . Multiplicareis assim as ocasiões de encaminhar mãos pendentes e vagantes para trabalhos que as fixem e lhes confiram nobreza e vida. As hervas daninhas do mundo vegetal têm a sua equi– valência vivaz no plano moral humano e a criança é com– paravel a uma planta delicada · perigosos parasitas ameaçam~ -na_, como a preguiça, que pa– raltza os pequenos membros as sementes de ódio, que s~ acumulam nos coraçõezinhos o fatalismo esterilizador, qu~ embota as imaginações e arruina as vontades . Cum– pre opor resistência cer– rada às concepções negati– vas , às fôrças destrutoras que se apresentam, enquanto 10 ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ll! • a a r g i 1a dos p o r ta d o r e s desses germ~ns é maleavel. Como? Tornando-os sen– siveis à poesia de uma oficina, incentivando-lhes o amor à terra, fazendo-lhes compreen– der que exercer ,uma profis– são com gôsto é contribuir à felicidade individual e co– lectiva. Inculcar nesses pe– queninos entes o amor ao tra– balho é ajuda-los a conquis– tar mais tarde lugares uteis e honrados · na e s c a Ia social. · Portanto, jovens professoras desejosas de preencher digna– mente a vossa missão, não permití que o desencoraja– mento faça vacilar a chama do vosso ideal e arranque da vossa mente a· justa convic– ção - ficai certas que a es– cola é a forja onde melhor se fundem elementos hetero– géneos numa mesma naciona– lidade vigorosa . Continuai, serenamente, o vosso ofício de ferreiras de bom material humano; esforçai-vos por ti– rar o máximo redimente do capital vivo que a pátria vos entrega . E vós , catequista s, anima– das de ardor apostólico, que • l!t J. F. C. B. Belém-Pará-Brasil IS 1!!1 também atravessa is períodos de desânimo, !em– hrai-vos que vos compete difundir o "clima" espiritual católico, penhor mais , alto da n0ssa dignidade nacional. Velai pela vossa cultura cristã, depuradora dos costumes, propulsora de progresso, refinadora uni– versal das civilizações contra a qual se insurgem na hora presente elementos b~rbaros de um paganismo vazio . N atai ! Palavra significa– tiva - vocábulo _fecundo que quere dizer nascimento . H ã l 940 anos, numa man– gédoura em B e lém ,- ini ciava– -se para O mundo, com _os primeiros vagidos de um in– fante - Jesus - a era que dura até nós . Foram novos caminhos abertos ao pe~sa- , menta e à arte, perspectivas infinitas com a direcção vol– tada para O ceu pelas flechas das catedrais ... A quadra é propicia para se iniciarem novos progra– mas. Os meus votos, ex– pressos por intermédio da "q u E R o'', são que o ~\J ovo Ano de 1941 veJa surgir, no · nosso Brasil e cm todos os países, uma profusão d_e na– tais de ideas, e que a criança, "pai do homem'' , seja a grande beneficiária. ( Do Rio)

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