Quero - 1941

E' o dia sagrado , o dia do Senhor! E já que toquei no assunto, quero seguir nêle traduzindo a dolorosa medi– tação que vin ha fa zendo comigo mesma . Por que será que ta ntas moças ca– tólicas - as cat ó l i ca s po r tradição, há– bito ou esporte - se queixam de " não ter fé" ou não sentir mais fé, ou não acha rem mais gôs to nas práticas de pie– dade , na comu nhão por exemplo, sua de– lícia em tempos de co légio? Julgo que é porque não rezam. A alma, como o co rpo , quanto ma is combalida , menos fome sente. O doente, em seus últimos dias, sofre de um fas tio medonho; quando êle começa a recusa r o alimento, os médicos e os p a r en t es abanam a cabeça . Êl e quisera comer, mas não pode! .. . Não "acha gôsto'', não assim ila. O mesmo se dá com a alma . Ali– mentada mal com as orações apressadas e encurtadas, vai enfraquecendo e pre– di spondo-se para a entrada de germens nocivos, os pecados atuais . . . Êstes vão se transfo rmando em hábitos , em cos tu– mes, em doença da alma .. . E o fa sti o 16 J . . f. C. B. Belém- Pará- Brasil pelas cousas santas vai aumentando, a doença agrava, é uma alma moribunda. Deixam de todo a oração, os sacramen– tos, - é a morte espiritual ! Eu rezo em casa ! Se na igreja, a casa de Deus e da oração, já me distraio tanto, já rezo tão mal, que direi dessas orações de casa? A verdade é que quem não reza na igrej a, não reza tão pouco em casa . Ao menos , não reza bem. Como poderão estar em união com Deus e não sentir a aberração em que vivem, negando a Deus o que lhe per– tence, negando os compromissos assumi– dos para com a Igreja, de que fazem parte? S. Afonso resumia nestas palavras o segrêdo da predestinação: "Quem reza se salva ; quem não reza se perde." N . Senhor não permita que o fastio espiritual d omine a nossa alma. Que o gõsto pelas cousas de Oeus cresça sem- pre mais em nós, e que Êle nos ajude a fa zer o bem às amigas ' 'de fora", der– ramando com zê lo e caridade, em suas almas , do muito ou do pouco que a sua graça tenha derramado em nossas almas. li 1 1 1 1 1 f 1 1 1 1 1 1 1 1 ·t 1 ·1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ·t 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Ili 1 1 1~1,1 1 l 'I I l 'I 1 1 1 Ili 11111 Ili Ili 1 1 111 l llllll I l ll fl 1,1111111 11111 1 &,111,1 1 l'I 1 1 1 1 1 .i■ 1 l llil Ili I Ili I l!I 1 1 111 111 • D e c .á logo da 1nul he1 1 1- SER VERDADEI RA, TRANSPARENTE, COMO A GOTA DO RÓCIO. 11 - SER FORTE, COMO O FIO DE SÊDA . _,.,,, 111 - SER SI MPLES, COMO A CAL HANDRA QUE SÓ TEM UM CANTO. l V - TER LINHA , COMO A PALMEI RA DOS CAMPOS. V - TER UM IDEAL QUE SERÁ SEU ESCUDO. V 1- SER ACTIVA E LABORI OSA , COMO A ABELHA. V 11 - SER GENEROSA, COMO O RA IO DE SOL . V 111 - ACEITAR COM SERENIDADE A ALEGRI A DA VIDA . 1X- SOBREPOR-SE ÁS AGRURAS CAS HORAS MÁS. X - N Ã0 TEMER A DOR . ,

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