Quero - 1941

, J . f . C . B. 4 Belém- Pará- Bras il lllanad V,i,cw;,,? SALVf RAINHA, SOBfRANA . . . a vós bradamos, os degredados filhos de Eva ll) EGREDADOS, sim, pois que vivemos da luta de sofrer a nossa jornada atra– vez de um caminho que é de ares tas e de abismos ... à procura da luz, à procura da graça com que o ceu nos acena e que re– side em vós, ó Maria .. . ... sim, vós sois a mãe dêsses degre– dados filhos, vós sois a onipotência supli– cante, sois a própria vida do nosso alívio, como Eva foi a vida da nossa aflição! ó Maria, voltai vossos olhos maternais e puros para ê~te mundo que aqui em baixo ulula e geme e se crucifica na dor, dirigi para esta imensa multidão de sêres que vos exora, a graça da vossa graça ligando a ~ú– plica ao perdão. , Olhai para as nossas mãos , ó Maria, que se fazem hirtas na prece, olh ai para essas mãos qu e sangram de tanto esperar, olhai para todos êsses ded os que se juntam em contor– são na canceira .9e pedir, olhai com os vos– sos olhos de luz, o bastante para nos dar a c e rt ez a de que nos vistes e 'que par~ vós subimos . .. Olhai êsses rostos que se levantam para a abóbada infi nita como a querer esta,npar na sua palidez O reflexo cerúleo dêsse al ém que tanto se distancia . .. olhai , ó Maria, para os olhos dêsses rostos que se enchem de rugas, para êsse olhos que vivem na ância de gua rdar na re tina a Vossa imagem, olha i para êsses olh os. que supli ca m, e tanto bas– tará para que se ap laquem tôdas as tri stezas da espe ra, porque o Vosso olhar é de luz, o Vosso olhar inv isível na amplidão , mas vi'.> i– bílíssimo na prece in terior da alma, é o bál– samo feliz da humanidade.

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