Quero - 1941
7 r J J U M, _dos brados angustio~os dos ca– tol1cos para seu Deus e : ''Mandai, Senhor, operários para a messe; o campo é imenso, mas os operários são poucos.'' Já ouvimos e lemos várias vezes refe– rências a uma pseudo crise de sacerdotes. Mas o estado da nossa terra não é o de crise . Muito pelo contrário. Haja em vista S. Paulo com vários seminários de forma– ção sacerdotal. E outros Estados que lhe seguem, airosamente, as pegadas . A verdade é que sendo o Brasil como é, tão enorme em superfície, e tendo a po– pulação espalhada por todos os recantos do seu vasto território, há mister de maior nú– mero, de muito maior número de sacerdotes. Até hoje, não se fez, ainda, em terras brasileiras, uma evangelização completa. E a grande parte da sua gente despertada do paganismo, mesmo em nossos dias, deve– mos quasi só a abnegados padres aliení– genas. Deus não faz só por Si a santificação de um povo. Exige do homem livre coope– ração. Se o homem se esquece da sua alma e de Deus, outro-sim, Deus se esquece do homem e da sua alma. Esta a doutrina católica. ' A cooperação · humana é, pois, neces– sária, imprescindivel. Tanto para a santifi– cação individual como colectiva. Se o povo 2 .J. f. C. B. Belém- Pará- Brasil brasileiro, unanimemente, desejasse e im– ploré!SSe à misericórdia divina vocações sa– cerdotais, é certo que Deus satisfaria esta súplica e ês te desej o. Na fa lta, porém, dessa gene~a lidade no anceio brasílico, deve a grei católica, os que pensam e sentem com a Igreja e com o ideal de Cristo, atisfazê- la só por si : implorando ao Senhor obreiros, aplainando e sa ntificand o o terreno e o am– biente de onde, mercê de Deus, advirão no– vos sacerdotes para a comunhão da Igreja . Por isso, a insistência na voz de Roma para a santificação do lar, da família cristã. Es~a sáb ia in sistência em que muitos ca– tólicos, mesmo pratican tes, não reparam e ~e º. fazem não a tornam uma convicção intenor e, portant o, capaz de frutiferar. E' o lar cristão o grand e celeiro do sa- A cerdócio. Apareçam nas famílias mães como F / a _Sta. Raínha Branca, genitora de S. Luís, rei de França, que disse convictamente a O seu querido filho preferir vê-lo morto a N sabê-lo ter cometido um pecado morta l ; apa_reçam nos lares espôsas como Zélia que, 5 muito embora amando extremosamente a SC!U espôso, escreveu-lhe um dia no ca- O nhe~ho de notas estas palavras : "Querido es1)_oso, a~,o-te muito; menos que a Deus, muito mais, porém, que a mim mesma"; L ap~reçam mães e espôsas dêsse quila te, - e filhos ~ filhas como a própria Zél ia o fo i 1 e o sublime S. Luís, num fl or il égio encan- M tador, desabrocharão nêste nosso mundo nêste Brasil nosso, amado. ' A _I
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