Quero - 1940
glória a Deus e consôlo a seu Pastor; deves refledir que grande é a honra que te vem da colaboração com a Hierarquia e que deves çlar copiosas acções de graças a Deus que te permite, pela orientação segura da Acção CafólicB. , fazer de tua , vida uma vida util, meritór ia, santa. Há, porventura, em teus trabalhos de sociedade e profissão, algum· que te traga maiores alegrias que êste pensa- A Associação Paraense dos Professo– res Católícos comunicou à J. F. C. que fez a sua s o Iene comunhão pascal a 10 de março, na basílica, com um bom número de associados e convidados e, sobretudo, com fervoroso espírito. A comissão organizadora deve sentir– -se paga de seus esforços pelo resultado que, assim o _desejamos, há-de frutificar em zêlo e união entre todos os membros. (;m t111e1•e1• , ·a1•onil (Conclusão da pág. 9) forma o caracter. Um caracter inacessivel ao de– sânimo. Sua raiz vai ao coração. Aí está o poder. Dizer que um querer interesseiro ou Le– viano seja poder, é muito, é demais mesmo; não é verdade. E' pot isso, talvez , que êste axioma tem a muitos desiludido. Se, pois, cada um de nós possui um quero, procuremos saber o seu princípio vital. E' o interesse? é o res u L ta d o de um entu– siasmo passageiro? - então não é um quero, é muito menos, um mero desejo. Sua base é o coração? sua fôrça propulsara lhe vem de lá, da fonte da vida? - então sim, eis um verdadeiro qu~ro. Na vida natural, como a fé na espiritual, êle locomove montanhas, é a alma da vitória. E verdade que é preciso lutar, batalhar deveras e ardorosamente para conquistar os louros ao fim da luta. Mas se é preciso lutar se é necessário ser forte, indispensavel é querer: • Precipuamente na .via apostólica na seara de Jesus, é querendo e sendo forte qu; se vence é Lutando que se merece ' 20 J. f . C. B. BELEM - PARÁ menta: fatiguei-me para anunciar a Pás– coa? Ouví palavras duras e sarcásticas para anunciar o Dia do Senhor? Falei e caminhei para traz er almas a Jesus? Prosegue: muitos não cumpriram , ainda, o preceito da Igreja; insiste, fala , conquista. E cativa - para o Senhor das almas - aquelas moças que atenderam ao teu convite para a comunhão Pascal. CUM'PRIMENTOS • Recebemos carinhoso telegrama com votos de feliz Páscoa da nossa tezoureira :arquidiocesana, Za"ira C. S. Passarinho. # • Carmen Sousa, militante da paróquia de Sant' Ana, que se acha no Rio, enviou-nos o seguinte cartão: "As prezadas companheiras de ideal, Carm,n da Gama de Oliveira e Sousa deseja uma Páscoa repleta de b~nçãos de Deus, abra – çando~as carinhosamente". A J. F.. C . tem a certeza que a un ião do ideal é sempre viva, mesmo de longe. 11 EU vou.acom~an~an~i ~o la~o ~e lora... 11 (eonclusão) Sentimo-la, perfeitamente, e como nunca, ao podermos aplicar à nossa união estas pala– vras de despedida da última cei.a: "Eu estou neles e tu estás em mim para que sejam con– sumados em unidade e conheça o mundo que tu me enviaste." E lao palmilharmos a nossa estrada de humildes apóstolos, de mãos dadas nes ta doce fraternidade, dizemos, como os dois felizes discípulos, admirados de possuirmos tão g r a 11 d e fôrça e alegria: "Por ventura não arde o nosso coração dentro de nós, quando no caminho Êle nos fala?" Diz a "Imitação'' que o homem tem duas asas, por meio das quais êle se eleva acima das coisas da terra: são a pureza e a sim– plicidade. Uma há, porém, que une as duas para multiplica-las, qua adeja mais alto, que é a conglobação de tôdas as virtudes: é um que– rer nascido no coração, suscitado pelo amor e exclusivamente para o amor grandioso de Jesus. fllfonso cé'ima
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