Quero - 1940

15 J. f. C. B. BELÉM - PARÁ ==============~=====~==== ~_,,..._,...._..._,,....._,...,,,....._,,.~~ O O N C L U S · Õ E S D A S P A G I NA S 5 E li A.u111aciacão de " . Nossa Senbo1·a fé- porque acreditou religiosamente nas palavras do Anjo; E Obediência - ao dar o seu consenti– mtnto inteiro e pondo-se, sem reserva, sob a vontade de Deus. Jovens tila Acção Católica , muitas lições podemos toma r da vida de Maria , daquela · que foi escolhida por Deus para dar o Seu Divino Filho à humanidade e acompanh á-10 até ao Calvário. Só por intermédi o de Maria , o Salvador poderia ter vindo ao mundo. Assim send?, só por Maria d evemos chegar a Jesus e sub1r ao céu. Deus, Todo P oderoso, não quís dar o Seu Filho aos homens uma só vez, mas quere dá-10 sempre pelo mes mo intermédio - Maria - a cada um de nós, à medida da nossa ge– neros idade em rece bê-10. "Dar Jesus a todos para salva-los é a incomparavê l missão de Maria através dos séculos . Jama is ela nega rá o seu Jesus a quem lhO pedir, a quem sinceramente quiser re- cebê-10". Procuremos, pois, jove ns companheiras, unir-nos cada vez mais estreitamente a esta Mãe do Céu, seg uindo-lhe o caminho, imi– tando-lhe as virtud es e sobretudo a mand o-a intensamente. Quando o nosso apostolado se nos apre– senta árduo e dific il, volvamos o o lhar a esta Mãe Imaculada e lancemo-nos aos seus braços maternais, num abandono comp l eto de nós mesmas ao seu infinito consô lo e amparo. E Maria recompensará a nossa doação, acompanhando-nos ao campo de luta e con– duzindo, por nós , muitas a lmas a Jesus. E s t 11 d a 11 te, 1 ,.. ' e. Esta mensagem, muitas estudantes a es– peram misteri osa mente todos os dias. "Conhecí a Jec, diz uma estudante, por umas c:ompanheiras de turma, que eram mili – tantes . Graças ao contacto com elas, cheguei inco ncientemente a - pensar que Deus existia (as jecistas deviam muitas vezes meditar nisto: que são as testemunhas de Deus, no colégio). Reflectindo bem, foi a sua caridade que me impression ou mais. Uma evo lução inconciente se operava em mim . .. Tinha uma grande sêde de ideal e de beleza moral; queria transformar minhas companheiras, queria vê-las mais leais, menos interesseiras e mesquinh as. Algumas me escutavam, mas n1uitas me acharam orgulhosa e mal intencionada. Faltava-me a caridade. Foi, então. que Nosso Senhor teve compaixão de mim . Minhas companheiras jecistas compreen– deram isto e não me retiraram a sua con– fiança. Essa amizade sincera me fez bem. Eu também comecei a rezar .. . um dia , encontrei o que me faltava: a caridade. Desde então, entendí que não podia guar– dar só para mim êste tezouro. Queria repar– ti - lo com minha s companheiras .. . foi a ssim que me to rnei jeci s ta , militante e dirigente. Dei-me de corpo e alma à Jec. Trabalh~i e sofri muito, mas quanta a legria não encontrei! Nunca sonhei com tanta felicidade! " Corno desejamos que tôda a nossa ju– ventude estudantin a sinta que um · dos mais ric.os dons de Deus é um ideal que ilumine e trans forme tôda a vida! Estudante, não sejas como o visitante distra'ido, que ol ha , apenas, os desenhos do livro raro do museu! A vida é um grande liv ro: não o leias superficialmente ; penetra– - lh e o grave e belo sentido, aprofunda-lhe a expressão! Vive a tua vida de estudante não como uma simples estudante, mas como uma jecisla ardorosa, inteligente, unida pelo ideal da Acção Católica à mocidade estud iosa de todo o mundo, que está tôda de pé por Cristo e pelas a lmas.

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