Quero - 1940

4 J. f. C. B. BELEM - PARÁ A união faz a f O~Çf\ ~- ARA o bem da vida espiritual da A. C. e para o progresso da sua organi- ~ zação , é necessário que haja entre todos os seus membros uma coordenação ~ ~ perfeita de ideas, uma união fraterna e estreita dos corações e, além disso, ' / 1 uma educação disciplinada - origem -da obediência que devemos aos nos– sos chefes. Cada núcleo é a miniatura da AcçÃo CATÓLICA geral e organizada . Cada .círcu lo reflecte o andamento ascendente da A. C. E' nesta ocasião que se lançam, combinam e resolvem os assuntos que devem ser postos em prática para a felicidade moral das nossas companheiras. Ora, se a desagregação reinar no cír– culo, se os membros subalternos não reconhecem a autoridade legítima da Presi– dente, assistiremos, fatalmente, ao esfacel amento do nosso tão querido , sub 1ime e santo ideal - a recrisfianização . Se somos as primeiras a nos revoltar contra a autoridade verdadeira, ou se querem0s que as nossas opiniões, ou a nossa deliberação prevaleçam sempre , estamos completamente afastadas da essênci a, do espírito da A. C., estamos lu– tando contra uma idea sadia , somos um elemento nocivo na A. C. Ora, se te– mos a honra de pertencer a um exército glorioso do qual Cristo-Rei é o coman– dante e no qual há chefes e súbditos, claro que precisamos tornarmo-nos, pela obe– diência, pelo respeito e pela generosidade, dignas de tão grande honra. Nunca nos podemos julgar superiores aos nossos superiores, quer seja na cultura da inteligência, quer nos dotes do coração, quer na pureza da alma. Se uma pessoa é destinada a nos dirigir, foi porque os nossos chefes or– ganizadores assim o acharam conveniente. E se não nos nomearam, a nós, foi porque não encontraram em nós capacidade para o desempenho do cargo, ou tal– vez, por tomarem em consideração as impossibilidades que cercam a nossa vida material, ou, ainda, porque podemos ser um bc,m exemplo e um bom auxílio num lugar de menos destaque, mas de equivalente trabalho . Portanto, qualquer que seja o aspecto físico, social ou moral do nosso chefe, só lhe devemos obediência, respeito e acatamento , mantendo com êle um ambiente de cordialidade, donde provém todo o triunfo e tôda a vitória que ar– dentemente desejamos . Temos os olhares de tôdas as nossas compan heiras postos em nós. - Eis a necessidade frisante do bom exemplo . Temos, sobretudo , o olhar de Deus posto em nosso interior : em nossa alma, em nosso coração. Assim, se temos verdadeiro amor à A. C . e ao seu progresso, med itemos sõbre êstes assuntos práticos e T A L H E MO S A N O 5 S A V I D A , se– gundo os seus utilíssimos ditames . •

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