Quero - 1940

MARÇ0-1940- Revista mensal J. f. C. B. BELÉM- PARÁ O nosso digno presidente arquidiocesano, Sr. Dr. Augusto Borborema, assina o artigo . com que abrimos a "qUERO", dêste mês. Honrada por tão alta colaboração, a nossa revista transmite a S. Ex.eia os agra– decimentos da Juventude Feminina Católica de Belém, asseverando-lhe que considera sim– ples cumprimento de um dever irladiavel o trabalho que vem desenvolvendo e que de sua indulgência mereceu conceito tão encomiástico. AOS NÃO regateio amplos res à J. F. C. B. louvo- .Creio sinceramente que não há quem os régateie. E' que de tôdas as organi– zações da A. C. existentes nesta capital, ela é-pode afirmar-se sem temores de exagêro-a que mais pronta e integralmente as– similou o vasto e complexo pro– grama de trabalhos do Aposto– lado leigo. Formando a conciência de suas militantes, "aperfeiçoan– do-se cada qual interiormente para aperfeiçoar os outros", a J. F. C. B. se tem colocado na altura da sua sublimada fina– lidade. Nos círculos de estudos, nos retiros espirituais, nas comu- 0VENS nhões frequentes, nas festas de Cristo-Rei, nos "meetings" de propaganda da Fé, etc., etc., é a J. F., com as suas bandeiras, com a sua vibrante actuação e o ardor da sua convicção, que se encontra a dar vida e entusiasmo, despertando do sôno letárgico os indiferentes ou os incrédulos. Assim, com essa convicção, essas vibrações, essa esponta– neidade e fé, eu aspirava vêr também os jovens, principal– mente os estudantes dos Cursos superiores , dos Ginásios, dos Colégios, enfim, tôda essa mo– cidade sadia e forte, que cultiva a inteligência, e do seio da qual, amanhã, sairão os governantes, os estadistas, os legisladores do nosso querido e grande Brasil. Não deve a A. C. ficar limi– tada à colaboração feminina. A mulher, hoje em dia, de posse de seus direitos políticos, exerce sua acti vidade no campo dos negócios públicos, onde muito pode fazer, e realmente faz, em prol da causa do Cristianismo, ao lado daquelas outras que, dentro do lar, ~uidando dos filhos, ou como espôsas ou como preceptoras, formam con– ciências e caracteres firmes e indomaveis. A colaboração dos moços é tambem necessária. Nas lutas é ao homem, mais do que à mulher, que está con– fiado o lado mais renhido e encarniçado. Sem a boa vontade dos ho– mens, o trabalho de recristia·

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