Quero - 1940

avaiiar a fôrça de ideal que nos formou e so– bretudo para avaliar o bem rea li za do pela nossa JOC para connôsco e para com os outros. Falámos de sacrifici0s livremente aceitos, para a ex-nossa cruzada de paz a Roma. Êstes sacrifícios ficaram in·acabados, é verdade, mas os jàcistas vão completa-los. O grande sacri– fício começa, soou a hora de provar ao mundo que a paz não se constroe com palavcas, mas com actos . Por isso, com tôda a simplicidade, quero também eu dizer-te que, se um dia for obri– gado a dar a minha· vida, - pois bem! eu a darei de lodo o coração pela minha JOC e também por todos aqueles que, mais do que nunca, precisam trabalhar nos nossos bairros, nas nossas cidades, nas nossas fábricas, por todos aqueles que, na vida cívil, mereceram tão pezadas 1esponsabilidades. Entretanto, tenho confiança no futuro. Rezo à mãe d'Aquele que, há 2000 anos , deu a vida pelos homens, essa mãe que sofreu o "ENTRE tôdas ss gra- ças concedidas por Crisfo a seus amigos, a mais elevada é a de vence– rem a si mesmos e supor– forem pacientemente as do– res, as injúrias, os opróbrios • e os formenfos: de topos 15 J. F. C. B. BE.LE.M - PARÁ que sofrem as mães de hoje, suplico-lhe que abrevie os seus tormentos e que faça irradiar, sôbre o mundo, o coração sincero de nossas mães. Sim, não perco esperança, coloco-me sob a protecção do nosso Cristo - operário, para que Êle me ajude a fazer o meu dever conser– vando-me fiel ao meu Ideal e à minha J OC, e também,_: confesso - para que Éle me per– mita um dia trabalhar na construção da paz verdadeira sôbre o mundo. Que alegria quando, ontem, ,recebi 9 "Mundo Operário ". Que consôlo ao ver, ao constatar que a minha JOC trabalha sempre cada vez mais para se pôr ao serviço da classe ope,ária ! lamento não ter podido ver a minha fa– milia, antes de partir; é mais um sacrifício, talvez o mais duro. Despeço-me, pedindo-te que transmitas a tôda a JOC as lembranças de um jàcista que, aconteça o que acontecer, será sempre fiel ao seu dever e ao seu ideal." os outros dons de Deus, não podemos nos glorificar, porque não são nossos, mas de Deus; enquanto que as tribulações, as. aflições, sendo nossas, nos enchem de glória." S. Francisco 7 1 1 ___J •

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