Quero - 1940
l I .. • • Na nossa festinha do Nata l, - a que, seja dito de passagem e como uma . .. cens'ura , pouc~s sócias com- pareceram - a mi- fitante Semiramis Pedroso pronun - ciou uma convicta palestra, de que publicamos a parte principa l.: COMPANHEIRAS: • ; ( ARA falar-vos da creança, preciso ~ ~a dizer-vos alguma . coisa sôbre a fa- ~ ~ mília. Sabeis o que é a família? A •,o~ il f ·1· é am1 1a o alicerce da sociedade, é, em si, o futuro glorioso da pá tri a. Onde está a segurança de um alicerce mal construido? Pois bem, Je um alicerce mal construido é que nascem os grandes males que arruinam a nossa infância e a nossa mocidade actuais. O problema infantil é um dos mais de– licados. Dêle depende a segurança não só db indivíduo como da própria Nação. A creança é um botão de rosa completamente fechado que se vai abrindo, vagarosamente. Neste pe- g J . f . C. B. BELEM - PARÁ Do .nosso Programa de férias 111111 ríodo de evolução natural, é preciso que mãos maternas ajudem o botão a desabrochar. Agora, se estas mãos maternas não e;tão ha– bilitadas"para auxi li ar o desabrochar do botão, se êsse trabalho é feito de uma maneira brusca, ent~o temos uma florzinha imperfeita, murcha, sem vida ... As mães modernas estão prepa– radas para desempenhar êste papel ?-A res– posta é um tanto desoladora, mas a verdade verdadeira é que apenas uma pequena parte está apta a desempenha-lo. A principal obrigação dos pais é formar o caracter dos filhos. Essa formação é feita na infância, e se extende até a adolescência. Para êste trabalho de formação de caracter, é preciso que os pais possuam preparo sufi– ciente, capaz de satisfazer os métodos prá– ticos aplica.dos ao desenvolvimento moral, in– telectual e religioso da creança . Examinemo agora um exemplo: se, em casa, a mãe só se
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