Quero - 1940
FEVEREIRO - 1940 Re v is t a m ~ns a l J. F. C. B. BELEM - PARÁ ~~...,,......,...,.,...._,,.. ..... ....,_....,...,.______-~,~~=================:::::: EALDAD , IZI AM-ME E J1'n1c1'l d_i~i~T1~i~1: ~·ª~ U lJ toltco pauta r a ' su a v id a in – tern a pelo cul to mas~.. ex teri or." Hav ia nessa _af irm a ç ão mui ta ma lícia ... Queri a dizer o meu i nter l o– cut or q u e o cult o ex t erno levava à d i s – s i mul ação e ao pra g ma - ti smo. Quanto enga no e má vo ntade! Deve mos "v ira r a qu estão do avêsso": não se pauta a vid a in te rn a pelo cu lt o; o cult o, sim , é exp ressão, ma– ni fes tação, c o ns e q uenc ia da nossa vid a inte ri or, de nossas conv icções. E' es pírito farisaico dar pêso diferen,te ao juramento feito pelo ouro do t e mpl_o ou pe lo templo, pe lo a lta r ou pela ví ti ma do altar. " Loucos e ce– gos ! que é, pois, ma is impor– tante - o ouro ou o templo , que san ti fica o ouro?" Só Deus pode ju stificar o ju– ramento, só Deus viv ifica as nossas palavras, só Deus é aVerdade gentes- tud o re ce bem o s do Cri a d o r. Reconh ecer cordeai mente esta dependênc ia, leva nta r as mãos em acção de graças e este ndê- la numa s ú– pli ca é a nossa cond ição hu– mana . Vivermos em estado de graça é v i vermos em ve r da d e, movendo entre os homen s a nossa a lma reata e Ieal. Será, portanto, di fíc il te rmos uma alma assim, se não ti ver– mos a fôrça - que se a lcança pela oração e pelos sacramen– tos - de vencermos os sen ti– do s, permitindo que se desen– cadeem pa i x õ es desenfreadas ql.\ e transtornam o eq u i l íbrio de nossa vida íntima. Uma vez q ue a ra zão impere sôbre os sen ti d o s e os dirija, a nossa a lma operará com limp eza e re c ti dã o e os nossos pensa– mentos nos projectarão para o alto, para a luz ! Hab ituado a trilhar êste ca– minho vertica l, não terem os prazer em labi rintos e viel as tortuo as. Será dific:I , às vezes , mas Dependemos de Deus, q uanto a própria dificuldad e nos à manutenção material e à vida inebriará com a vislumb rada da graça. Somos seres contin-;v. beleza do alvo. "fllndai na luz" ( S. :João ]2;35) ~~~ De Deus para.os homens S ó uma cria- tu ra lea l para com Deu s pode r á sê- lo p ara c om os . homens . Aquele que tudo vê naO dará a Sua amizade a q uem corta a com uni cação da Sua graça po r uma pie- dade hipócrita . Deus abomina ahipocris ia.(S. Lucas 11-39/12-2. S. Mt. 16.6) E como poderá uma criatura ter uma atitude recta, desas– sombrada, cora j osa, se ousa ser fingida para com Aquele que de Si afirmo u: "Eu sou a Verdade" ? ( S. João 14-6) Como será amigo verdadeiro aq uele que não trepida em ofender quem disse, num dia de tristez.as e de amor, aos eus escolhidos: "Não vos chamarei mais servos, mas amigos" ? (S. João l 2-15) A amizade, a pureza, a hu– mildade, a deli cadeza, a ju tiça são flores humanas que se ali – mentam da lealdade, isto é, que nascem numa alma que conhece o seu lugar na economia da Creação -lugar de di stribuidor fiel do ( Conc/ue na pag. 19 J
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