Quero - 1940

,. u~~~~ . LElTURAS MISSlONÁRIAS 19 J. f. C . B. Belém-Pará-Bras il ...,. H-◄ ...... 1111 TODOS APÓSTOLOSI (Continuação) TERCEIRA PARTE NA RETAGUARDA CAPITULO 1 Nessidade e dever da cooperação missionária "Não vale a pena insistir em demons– trar quanto alheio seria à virtude da caridade, que se reje,e a Deus e aos homens, se as pes– soas, que pertencem ao redil de Cristo, não pensassem nos miseraveis que vivem errantes" Pio X I, na encíclica : Rerum Ecclésiae. A NECESSIDADE DA. COOPERAÇÃO Recordando .. . - Creio que os meus lei– tores - se, por feli cid ade, ti ve r alguns - têm bem fixa na mente aq uel a enorme e medonha cifra, que represe nta tod o o mund o pagão : mais de 1.300.000.000 ( um bilião e trezentos milhões! ... ) de adorado ~es de Satanás, priva– dos da lu z do Evangelho, entregues às mais absurdas supersti ções, imersos nos vícios mais degradantes. Haverá algum coração que se não sinta movido de misericórdi a para com êstes infelizes? Por outro lado já conte1i1plamos o gran– dioso quadro que nos oferece o apostolado da Igre ja, na sua admirave l organ ização, e na ex– tensa amplitude do ca 111 po em que se desen– volve a sua multíplice actividade. Vimos o exérc ito combatente em contacto com o inimigo nos postos avançados das trin– cheiras, exército pequeno, se o compararmos com a luta titânica que deve sustentar, mas bem organizado, aguerrido, com um moral muito levantado, porque é movido por um ideal no~ bilíssimo, que o afervora &na mais santa das batalhas. O heroísmo dos va lorosos combatentes das trincheiras e dos que, mais de perto, os De. Guilherme MENCAGLIA 11111 aj udam na lut a, é tal que é eapaz de arrancar aplausos de àdmiração até dos refractá rios ao entusiasmo. Além disso o nosso coração de católicos exultou de santa alegria ao saber das vitórias alcançadas pelos soldados de Cristo, pois que êstes dilatam cada vez mais o Reino de Deus sôbre a terra e produzem frutos de graça e de salvação para proveito de muitas almas. E da nossa parte requere-se apena s isto? Não. Não basta que fiq uemos nos estéreis sen– timentos de compaixão, de alegria e de entu– siasmo, embora sejam louvaveis e até obriga– tóri os. Êstes sentimentos, para serem verd~dei– ramente bons, devem levar-nos a operar, devem traduzir-se em obras que hão-de variar segundo as necessidades e as oportunidades. O -que é preciso. - É preciso que , no nosso caso, o exército, que combate, nas zonas da guerra, as santas batalhas da Fé, tenh a a cooperação eficaz de tôdas as fôrças activas que estão na retaguarda; é indispensavel que êle não só seja animado pela simpatia e pela admiração dos seus compatrícios que ficaram na Pátria, mas seja também provido de tudo o que é necessário para sustentar e prosseguir a guerra até se alcançar urrra vitória completa. Cumprindo êstes deveres para com os comba– tentes, mesmo aqueles, que se encontram na retaguarda , concorrem para o triunfo e parti– cipam, por isso me mo, do mérito dos ven– ctdo rc:s. O ho ,n suce o de qualquer emprêsa está em relação directa com o emprêgo de todos · aquele meios que são aptos para a levar ao fim . O triunfo duma causa é o resultado dos esforços empregados para a fazer triunfar. A vitória da Grande Guerra foi o resultado de doí factore diversos mas que tendiam ambos para o me mo Rm : o valor dos combatentes e o agoio eficaz de tôdà a Nação. Assim os nos– sos missionários, que lutam para a m p 1 ia r o Reino de Deus e para arrancar as almas à ti-

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